quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ESTRELA CADENTE

O tempo que perdemos tentando conquistar uma pessoa que não se identifica conosco é maior do que o tempo que precisamos para conhecer diversas pessoas com as quais teremos afinidade.
As relações humanas são assim. Não estamos preparados para não sermos aceitos, não estamos preparados para não sermos admirados. Precisamos da aceitação e admiração das pessoas.
Precisamos entender que somos a somatória destes dois extremos. Nossas características não podem ser adaptativas de acordo com as preferencias das pessoas pois corremos o risco de perder a originalidade.
Cada pessoa possui sua individualidade e esta é composta justamente por suas qualidades e defeitos.
Mudar para agradar, mudar para obter a aceitação desta ou daquela pessoa específica é uma grande perda de tempo. Precisamos aprender a tratar algumas pessoas como ESTRELAS CADENTES.
Cada um possui um número médio de pessoas que orbitam sua vida. Desde a manhã do dia primeiro de janeiro até o última noite de 31 de dezembro, convivemos, conversamos, interagimos com um número de pessoas que pouco varia de ano para ano. Somos SOL da nossa vida e PLANETAS na vida de outras pessoas.
Nosso magnetismo atrai para nossa órbita, pessoas que nos seguem através desta loucura que é o universo individual. Da mesma forma, somos atraídos pelo magnetismo de pessoas que seguimos, orbitamos ao longo dos tempos.
Seria muito mais interessante ao contrário de tentar orbitar a vida de pessoas que não nos aceitam como somos, procurar pessoas que seriam planetas orbitando nosso sol.
Nesta relação tempo x espaço, fico com o tempo.
O espaço é infinito, o tempo é limitado. O espaço continua eterno, nosso tempo se acaba.
Sugiro aproveitar o tempo que temos da forma mais agradável que possa existir e tratar como estrelas cadentes aquelas pessoas que de alguma forma, devem apenas passar queimando rapidamente por nossa vida e que por fim, acabam sem luz na escuridão total do universo.