Resta-me então pegar a parafina derretida no chão e com ela confeccionar minhas asas para conseguir sair deste labirinto.
Este labirinto parece não ter fim, parece que o tempo não colabora para encontrar a saída deste emaranhado de problemas e variáveis que se estabeleceram na minha vida e que só me resta andar pelas incontáveis esquinas que não levam a lugar nenhum.
Resta-me então vestir asas de cera e voar em direção ao céu, olhar do alto e perceber o tamanho do labirinto, com todas as suas possibilidades infinitas e só uma saída.
Resta-me encarar o Minotauro do alto, com o vento batendo em meu corpo e o calor do sol energizando meu vôo.
Resta-me apenas plagiar Ícaro? Seria esta apenas a minha única saída? Voar em direção ao sol para este derreter minhas asas e eu enfim perder a vida nas areias da praia?
Voar dos problemas eu continuar camihando pelos labirintos de possibilidades? Qual a melhor saída?
Não há melhor saída e a ação está diretamente e proporcionalmente ligada ao estado de espírito da pessoa envolvida, ao seu objetivo traçado, às experiências adquiridas ao longo do percurso e até mesmo às dores vividas na caminhada.
Atravessamos vários labirintos, enfrentamos vários Minotauros no decorrer de nossas vidas. Voamos em alguns, caminhamos exaustivamente em tantos outros. Andamos em círculos, perdemos a noção de tempo, de distância mas enfim, continuamos vivos enquanto queremos algo. Só morremos quando fugimos da luta.
Caminhar sem objetivo é como voar com asas de cera em direção ao sol.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
Deletar, apagar, excluir
Tenho dois sobrinhos naturais, filhos de minha irmã e tenho também uma sobrinha emprestada, de consideração em uma cidade do norte do ES.
Este texto vai para ela que com 16 anos, está sofrendo por amor. Não digo sofrendo no sentido tão obscuro da palavra.
Ela escreveu a seguinte frase: No coração também deveria existir: "Deletar contato", "Bloquear usuário" e "Excluir histórico".
Esta frase deve ter sido compartilhada milhares de vezes e inúmeras pessoas provavelmente acreditam que isso seria a solução para todos os problemas do coração.
Quantas e quantas vezes quando crianças, ao nos machucarmos ou mesmo em algumas dores musculares e ósseas ouvimos de nossos pais, avós, enfim, familiares e outros adultos que isso é por que estávamos crescendo? Quantas explicações ouvíamos de pessoas mais velhas que é por causa do crescimento dos ossos e dos músculos que sentíamos dor?
Então, com o coração (ou melhor - com o sentimento) é a mesma coisa. A dor é necessária para um crescimento sentimental. Sentimos e causamos dores em outras pessoas tantas vezes forem necessárias até o momento que estivemos plenos e seguros para a "dormência amorosa", a estabilidade dos sentimentos.
É neste momento que entendemos que não há pressa, não há a correria para a conquista, a vontade incontrolável de aproveitarmos todas as oportunidades, de viver cada minuto como se fosse o último.
É justamente neste momento que entendemos que o tempo para. Que os segundos não fazem diferença e passamos a viver nossa vida sem medos e sem inseguranças. É a partir deste momento que passamos a confiar no futuro, a acreditar que o futuro será sempre como este presente que estamos vivendo.
Imaginem se tivéssemos o poder de deletar ou bloquear pessoas ou mesmo excluir histórico dos nossos momentos passados que bagunça seria a nossa vida. Que anarquia total. Falta de compromisso!!!
O delimitador de qualquer situação é a dor. É a perda. Não por que dói na hora e sim por que carregamos para o resto de nossas vidas a sensação daquela dor e a vontade de não sentirmos isso novamente. A dor passa e, felizmente, a memória não.
Se não fosse assim, seríamos como um bando de loucos alucinados, sem projetos e sem perspectivas futuras. Seríamos um bando de corajosos destemidos sem nunca sabermos como é viver para alguém. Seríamos um bando de egoístas vivendo em um mundo só de ações, de vitórias sem troféus.
Da mesma forma como é preciso um tempo para aproveitar a vitória, saborear todos os gostos da satisfação, é necessário o tempo para a perda, para entendermos onde erramos, para construirmos novas armaduras, traçarmos novas estratégias e buscarmos novos e melhores objetivos. Estes sempre existem.
A dor é necessária para nos limitar. A dor é necessária para valorizarmos os prazeres.
Não há crescimento sem dor e nem dor que dure para sempre. Vamos crescendo sempre, doendo e curando, aprendendo e aproveitando os momentos bons e os ruins de nossa vida. Vamos aos poucos entendendo que todas as pessoas e situações que já passaram não precisam ser apagadas e sim guardadas em um arquivo no nosso HD, em uma pasta com o seguinte nome: aprendizado!
E que este sorriso da foto seja mais valioso que qualquer sofrimento ou desilusão que você possa estar sentindo.
Acredite no seu tio postiço... tudo muda para melhor.
Este texto vai para ela que com 16 anos, está sofrendo por amor. Não digo sofrendo no sentido tão obscuro da palavra.
Ela escreveu a seguinte frase: No coração também deveria existir: "Deletar contato", "Bloquear usuário" e "Excluir histórico".
Esta frase deve ter sido compartilhada milhares de vezes e inúmeras pessoas provavelmente acreditam que isso seria a solução para todos os problemas do coração.
Quantas e quantas vezes quando crianças, ao nos machucarmos ou mesmo em algumas dores musculares e ósseas ouvimos de nossos pais, avós, enfim, familiares e outros adultos que isso é por que estávamos crescendo? Quantas explicações ouvíamos de pessoas mais velhas que é por causa do crescimento dos ossos e dos músculos que sentíamos dor?
Então, com o coração (ou melhor - com o sentimento) é a mesma coisa. A dor é necessária para um crescimento sentimental. Sentimos e causamos dores em outras pessoas tantas vezes forem necessárias até o momento que estivemos plenos e seguros para a "dormência amorosa", a estabilidade dos sentimentos.
É neste momento que entendemos que não há pressa, não há a correria para a conquista, a vontade incontrolável de aproveitarmos todas as oportunidades, de viver cada minuto como se fosse o último.
É justamente neste momento que entendemos que o tempo para. Que os segundos não fazem diferença e passamos a viver nossa vida sem medos e sem inseguranças. É a partir deste momento que passamos a confiar no futuro, a acreditar que o futuro será sempre como este presente que estamos vivendo.
Imaginem se tivéssemos o poder de deletar ou bloquear pessoas ou mesmo excluir histórico dos nossos momentos passados que bagunça seria a nossa vida. Que anarquia total. Falta de compromisso!!!
O delimitador de qualquer situação é a dor. É a perda. Não por que dói na hora e sim por que carregamos para o resto de nossas vidas a sensação daquela dor e a vontade de não sentirmos isso novamente. A dor passa e, felizmente, a memória não.
Se não fosse assim, seríamos como um bando de loucos alucinados, sem projetos e sem perspectivas futuras. Seríamos um bando de corajosos destemidos sem nunca sabermos como é viver para alguém. Seríamos um bando de egoístas vivendo em um mundo só de ações, de vitórias sem troféus.
Da mesma forma como é preciso um tempo para aproveitar a vitória, saborear todos os gostos da satisfação, é necessário o tempo para a perda, para entendermos onde erramos, para construirmos novas armaduras, traçarmos novas estratégias e buscarmos novos e melhores objetivos. Estes sempre existem.
A dor é necessária para nos limitar. A dor é necessária para valorizarmos os prazeres.
Não há crescimento sem dor e nem dor que dure para sempre. Vamos crescendo sempre, doendo e curando, aprendendo e aproveitando os momentos bons e os ruins de nossa vida. Vamos aos poucos entendendo que todas as pessoas e situações que já passaram não precisam ser apagadas e sim guardadas em um arquivo no nosso HD, em uma pasta com o seguinte nome: aprendizado!
E que este sorriso da foto seja mais valioso que qualquer sofrimento ou desilusão que você possa estar sentindo.
Acredite no seu tio postiço... tudo muda para melhor.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Amanhã
Hoje recebí uma mensagem por torpedo com uma pergunta: Para que pensar no amanhã?
Além da pergunta, veio um conselho: Deixe a vida em sua casualidade que ela "resolva" (sic) o que for preciso.
Gosto das coisas assim de surpresa justamente quando não tenho nada para escrever pois me motiva, me excita a mente pensar a respeito das opiniões das pessoas.
Defendo com unhas e dentes a seguinte premissa: Independente de qualquer fato ou problema, o amanhã existirá de qualquer forma.
Claro e lógico, limpo e transparente este pensamento. Não há qualquer forma de parar o tempo, nem o individual e nem o tempo coletivo. Avançamos inevitavelmente segundo a segundo. Intermitentemente. Então caminhamos sempre para o desfecho de um problema da mesma forma que caminhamos para o início de outros. Então é claro que a vida em sua casualidade resolverá alguns problemas, os que forem preciso. Os que forem possíveis pela casualidade.
O pensamento pode ser tão vasto e tão diverso que muitas vezes podemos nos perder por caminhos infinitos, estradas imaginárias e desejos irreais.
Pensamos no bem, pensamos no mal, Pensamos no amor e pensamos no ódio. Pensamos no rancor e pensamos no perdão. Pensamos em pessoas e tentamos atrair e afastar pessoas com a força do nosso pensamento. Pensamos no passado e pensamos no futuro.
Então penso que a casualidade resolve os problemas da mesma forma que entrar em um ônibus sem saber o destino e descer apenas no ponto final. Conformar-se com o destino antes mesmo de começar a viagem.
Temos que concatenar casualidade com atitude para dar margem a destinos aceitáveis. A passividade perante os acasos é inimiga do tempo.
Podemos escolher no que pensar... Pensamentos no passado, pensamentos no futuro. Podemos nos prender no que já foi ou nos perdermos no que virá.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Oportunidade
Talvez a característica mais indiscutível de qualquer ser humano seja o seu caráter.
Indiscutível pois é imutável uma vez formado.
Já escreví neste blog sobre a diferença entre moral, ética e caráter e não quero me tornar retundante abordando o mesmo assunto novamente porém surgiu a necessidade de fazer uma associação entre duas palavras. Caráter e Oportunidade.
Ora que uma das situações que mais causam repugnância entre as pessoas é o chamado "desvio de caráter" porém o que é o desvio de caráter senão a nossa própria condenação aos atos de outrem que nos prejudicam ou afetam aqueles que tentamos defender?
Pensando desta forma, não existe um desvio de caráter propriamente dito e sim a condenação comunitária ou individual aos atos cometidos ou a postura adotada por uma pessoa em específico.
Todo e qualquer ato, postura ou procedimento é condicionado diretamente ao caráter de uma pessoa. Tudo o que uma pessoa faça ao longo de toda a sua vida é limitado pelos condicionamentos dos primeiros anos de sua existência, aprendizado adquirido por exemplos transmitidos no meio em que esta pessoa se desenvolveu.
É sabido que o caráter de qualquer pessoa é formado nos primeiros dez anos de sua vida e é a partir da formação deste que seus anos futuros serão regidos.
Os conceitos de moral e ética variam de acordo com usos e costumes, sociedade, época porém não o caráter.
Ouvimos vez ou outra os termos Falta de caráter e Mau Caráter porém não fazemos nunca a avaliação correta destes termos antes de os aplicarmos. Não existem pessoas com falta de caráter e nem pessoas de mal caráter. Existem sim pessoas que vão de encontro com o que achamos correto. Existem sim pessoas que tomam certas decisões, certos modos de vida que são condenados pelas demais.
É aí que entra a associação de palavras que eu gostaria de fazer. Caráter e Oportunidade.
O caráter é latente. Ele não se vê, não se mostra o tempo todo. O caráter é pulsante dentro de cada ser e se manifesta justamente por conta das oportunidades.
Várias vezes vemos algums programas de televisão testando o caráter das pessoas quando fazem aqueles testes de honestidade deixando cair carteiras, jóias e dinheiro para ver quem são as pessoas que devolvem aos supostos donos ou as pessoas que simplesmente pegam para sí o que não lhes pertence.
O que realmente difere as pessoas que pegam das que devolvem? Quais foram as variáveis trabalhadas para a execução deste teste? Em que momento da vida de cada um envolvido no caso o fato ocorreu? Será que tudo foi cuidadosamente levado em conta?
Será que a mesma pessoa pegaria ou devolveria em TODOS os momentos de sua vida ou as circunstâncias variáveis também alternariam os resultados? E quem somos nós para elogiar ou criticar a atitude de cada um de longe, escondidos atrás de telas de TV a quilômetros de distância?
O caráter sempre esteve lá. A sua manifestação foi possível por conta da oportunidade criada.
Não existe nunca a certeza de que um erro será cometido apenas uma vez na vida. Ninguém nunca poderá garantir que jamais trairá a confiança de outra. O que conta na verdade é a oportunidade!
Existe sim o arrependimento, o auto julgamento e a aplicação de uma pena. Acredito no arrependido. Não acredito é na fraqueza do caráter. Não acredito na manipulação e na influência.
Uma vez perdoado um fato, cabe a quem errou o auto controle e cabe a quem perdoou, evitar as oportunidades recorrentes!!!
Indiscutível pois é imutável uma vez formado.
Já escreví neste blog sobre a diferença entre moral, ética e caráter e não quero me tornar retundante abordando o mesmo assunto novamente porém surgiu a necessidade de fazer uma associação entre duas palavras. Caráter e Oportunidade.
Ora que uma das situações que mais causam repugnância entre as pessoas é o chamado "desvio de caráter" porém o que é o desvio de caráter senão a nossa própria condenação aos atos de outrem que nos prejudicam ou afetam aqueles que tentamos defender?
Pensando desta forma, não existe um desvio de caráter propriamente dito e sim a condenação comunitária ou individual aos atos cometidos ou a postura adotada por uma pessoa em específico.
Todo e qualquer ato, postura ou procedimento é condicionado diretamente ao caráter de uma pessoa. Tudo o que uma pessoa faça ao longo de toda a sua vida é limitado pelos condicionamentos dos primeiros anos de sua existência, aprendizado adquirido por exemplos transmitidos no meio em que esta pessoa se desenvolveu.
É sabido que o caráter de qualquer pessoa é formado nos primeiros dez anos de sua vida e é a partir da formação deste que seus anos futuros serão regidos.
Os conceitos de moral e ética variam de acordo com usos e costumes, sociedade, época porém não o caráter.
Ouvimos vez ou outra os termos Falta de caráter e Mau Caráter porém não fazemos nunca a avaliação correta destes termos antes de os aplicarmos. Não existem pessoas com falta de caráter e nem pessoas de mal caráter. Existem sim pessoas que vão de encontro com o que achamos correto. Existem sim pessoas que tomam certas decisões, certos modos de vida que são condenados pelas demais.
É aí que entra a associação de palavras que eu gostaria de fazer. Caráter e Oportunidade.
O caráter é latente. Ele não se vê, não se mostra o tempo todo. O caráter é pulsante dentro de cada ser e se manifesta justamente por conta das oportunidades.
Várias vezes vemos algums programas de televisão testando o caráter das pessoas quando fazem aqueles testes de honestidade deixando cair carteiras, jóias e dinheiro para ver quem são as pessoas que devolvem aos supostos donos ou as pessoas que simplesmente pegam para sí o que não lhes pertence.
O que realmente difere as pessoas que pegam das que devolvem? Quais foram as variáveis trabalhadas para a execução deste teste? Em que momento da vida de cada um envolvido no caso o fato ocorreu? Será que tudo foi cuidadosamente levado em conta?
Será que a mesma pessoa pegaria ou devolveria em TODOS os momentos de sua vida ou as circunstâncias variáveis também alternariam os resultados? E quem somos nós para elogiar ou criticar a atitude de cada um de longe, escondidos atrás de telas de TV a quilômetros de distância?
O caráter sempre esteve lá. A sua manifestação foi possível por conta da oportunidade criada.
Não existe nunca a certeza de que um erro será cometido apenas uma vez na vida. Ninguém nunca poderá garantir que jamais trairá a confiança de outra. O que conta na verdade é a oportunidade!
Existe sim o arrependimento, o auto julgamento e a aplicação de uma pena. Acredito no arrependido. Não acredito é na fraqueza do caráter. Não acredito na manipulação e na influência.
Uma vez perdoado um fato, cabe a quem errou o auto controle e cabe a quem perdoou, evitar as oportunidades recorrentes!!!
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Gente
Conheço gente que é feliz.
Conheço gente que procura a felicidade desesperadamente.
Conheço gente apressada e gente inconformada.
Conheço gente triste e gente deprimida. Conheço gente forte e gente fraca.
Conheço gente atenta e gente cega. Conheço gente cheia de fé e gente incrédula, conheço gente capaz e gente tola, desinformada.
Conheço gente de todas as formas, gente amiga e gente de ocasião. Conheço os azarados e os afortunados. Conheço gente bela e também, gente bela!!!
De toda gente que conheço recolho um pouco de suas caracteristicas e ofereço o que tenho em troca. A todas elas dou o direito ao erro, ao reconhecimento e ao recomeço. A todas as pessoas dou o que posso, dou além do que devo.
De algumas essoas que conheço já esperei além do que deveria, além de suas capacidades de troca, além do reconhecimento, além do conhecimento da gratidão.
De algumas pessoas que conheço nao esperava traição e a tive. De algumas pessoas que conheço não esperava o inverso e nem o avesso e foi o que restou.
Das pessoas que conheço sinto admiração por algumas, respeito por várias, medo de nenhuma e pena de outras.
Tenho pena das iludidas, tenho pena das deslumbradas, sinto pena das que esquecem de onde vieram e das que só pensam para onde vão.
Sinto uma profunda pena das manipuladoras, das arrogantes e das soberbas.
Sinto pena das pessoas sem memória pois estas, em algum momento, estarão perdidas em lugares e situações sem retorno.
Sinto pena das intensas e efêmeras felicidades pois todo e qualque prazer praticado ao extremo torna-se um vício. Um incontrolável e inalcancavel lugar para onde não há caminho.
Conheço gente que procura a felicidade desesperadamente.
Conheço gente apressada e gente inconformada.
Conheço gente triste e gente deprimida. Conheço gente forte e gente fraca.
Conheço gente atenta e gente cega. Conheço gente cheia de fé e gente incrédula, conheço gente capaz e gente tola, desinformada.
Conheço gente de todas as formas, gente amiga e gente de ocasião. Conheço os azarados e os afortunados. Conheço gente bela e também, gente bela!!!
De toda gente que conheço recolho um pouco de suas caracteristicas e ofereço o que tenho em troca. A todas elas dou o direito ao erro, ao reconhecimento e ao recomeço. A todas as pessoas dou o que posso, dou além do que devo.
De algumas essoas que conheço já esperei além do que deveria, além de suas capacidades de troca, além do reconhecimento, além do conhecimento da gratidão.
De algumas pessoas que conheço nao esperava traição e a tive. De algumas pessoas que conheço não esperava o inverso e nem o avesso e foi o que restou.
Das pessoas que conheço sinto admiração por algumas, respeito por várias, medo de nenhuma e pena de outras.
Tenho pena das iludidas, tenho pena das deslumbradas, sinto pena das que esquecem de onde vieram e das que só pensam para onde vão.
Sinto uma profunda pena das manipuladoras, das arrogantes e das soberbas.
Sinto pena das pessoas sem memória pois estas, em algum momento, estarão perdidas em lugares e situações sem retorno.
Sinto pena das intensas e efêmeras felicidades pois todo e qualque prazer praticado ao extremo torna-se um vício. Um incontrolável e inalcancavel lugar para onde não há caminho.
domingo, 11 de agosto de 2013
Escova de cabelo
As artes são todas lindas. Escultura, pintura, música, cinema, teatro.
A expressão do artista, a mensagem que chega até o seu público, a sua obra de arte.
Não há manual de instrução, não há um código perfeito para se interpretar o que o artista quer dizer através de sua obra.
Toda obra de arte manipula os sentidos, aguça a imaginação do seu consumidor. A identificação entre artista e público é múltiplo facetada. A mesma obra atinge várias pessoas em sentimentos diferentes pois a mágica da interpretação é individual. É única.
Não me aventuro em nenhuma das artes citadas na linha inicial do texto embora eu realmente acredite que com alguma técnica, até poderia ser um médio escultor. Tenho vontade.
Gosto mesmo da literatura, gosto mesmo é das palavras, dos textos. É onde sinto menos vergonha, é onde costumo me abrir, navegar sobre vários oceanos diferentes, expor o que sinto sem o medo dos reflexos, das críticas e considerações.
Costumo dizer que o escritor é o alquimista das letras. É ele que tem o poder de encontrar a poção mágica que transforma tudo em ouro. As palavras. A mistura das letras tranforma inevitavelmente o leitor. Cada livro lido vale mais que qualquer viagem a qualquer lugar do mundo.
Escolher um tema, escolher uma personagem, criar um enredo, uma história coesa, com sentidos coletivos e individuais e, principalmente, prender a atenção de um leitor em meio a tantas páginas aparentemente iguais é realmente um dom absolutamente divino.
Quem escreve não precisa de motivos, não precisa de justificativas. Precisa apenas vontade e coesão.
Pega-se um fato, um lugar ou até mesmo um simples objeto e inicia-se um texto...Há poesia em qualquer objeto, há identidade e história a contar sobre qualquer ciosa.
Que tal falar sobre a identidade e a história de uma escova de cabelo?
Ora que qualquer escova de cabelo fora concebida com a única função de pentear, de manipular os fios de cabelo para que estes tomem a forma pretendida por seu usuário e nada além disso se espera deste simples objeto.
Do fim de sua linha de produção até a sua chegada às prateleiras para o consumo, uma escova de cabelo não tem identidade. A identidade de qualquer objeto começa a se formar a partir do momento que ele é escolhido por alguém de acordo com suas formas, tamanhos e cores.
Então a escova de cabelo, a heroína deste texto, agora tem seu dono. Tem sua identidade e com o tempo, de acordo com sua utilização e os lugares para onde vai, passa a fazer parte de um enredo, passa a ter uma história.
Casais apaixonados adoram fazer isso. Costumam nomear a música preferida, o local marcante, o perfume e a comida inesquecíveis, as palavras e apelidos individuais e até pequenas coisas como uma tampinha de refrigerante, um papel de bom bom, um laço de fita de uma embalagem qualquer adquirem um valor monumental.
Então a escova de cabelo passa a ter uma história, passa a ter mais valor por esta história do que pela sua função primordial. E este valor se multiplica ao ponto de, simplesmente, se tornar o maior elo que une duas pessoas no passado e presente. É o que restou de outras histórias, de outros tempos, de outras emoções.
E é esta a principal função do escritor. Encontrar perdidas, histórias até mesmo em pequenos objetos que passariam em branco durante toda a sua existência.
A expressão do artista, a mensagem que chega até o seu público, a sua obra de arte.
Não há manual de instrução, não há um código perfeito para se interpretar o que o artista quer dizer através de sua obra.
Toda obra de arte manipula os sentidos, aguça a imaginação do seu consumidor. A identificação entre artista e público é múltiplo facetada. A mesma obra atinge várias pessoas em sentimentos diferentes pois a mágica da interpretação é individual. É única.
Não me aventuro em nenhuma das artes citadas na linha inicial do texto embora eu realmente acredite que com alguma técnica, até poderia ser um médio escultor. Tenho vontade.
Gosto mesmo da literatura, gosto mesmo é das palavras, dos textos. É onde sinto menos vergonha, é onde costumo me abrir, navegar sobre vários oceanos diferentes, expor o que sinto sem o medo dos reflexos, das críticas e considerações.
Costumo dizer que o escritor é o alquimista das letras. É ele que tem o poder de encontrar a poção mágica que transforma tudo em ouro. As palavras. A mistura das letras tranforma inevitavelmente o leitor. Cada livro lido vale mais que qualquer viagem a qualquer lugar do mundo.
Escolher um tema, escolher uma personagem, criar um enredo, uma história coesa, com sentidos coletivos e individuais e, principalmente, prender a atenção de um leitor em meio a tantas páginas aparentemente iguais é realmente um dom absolutamente divino.
Quem escreve não precisa de motivos, não precisa de justificativas. Precisa apenas vontade e coesão.
Pega-se um fato, um lugar ou até mesmo um simples objeto e inicia-se um texto...Há poesia em qualquer objeto, há identidade e história a contar sobre qualquer ciosa.
Que tal falar sobre a identidade e a história de uma escova de cabelo?
Ora que qualquer escova de cabelo fora concebida com a única função de pentear, de manipular os fios de cabelo para que estes tomem a forma pretendida por seu usuário e nada além disso se espera deste simples objeto.
Do fim de sua linha de produção até a sua chegada às prateleiras para o consumo, uma escova de cabelo não tem identidade. A identidade de qualquer objeto começa a se formar a partir do momento que ele é escolhido por alguém de acordo com suas formas, tamanhos e cores.
Então a escova de cabelo, a heroína deste texto, agora tem seu dono. Tem sua identidade e com o tempo, de acordo com sua utilização e os lugares para onde vai, passa a fazer parte de um enredo, passa a ter uma história.
Casais apaixonados adoram fazer isso. Costumam nomear a música preferida, o local marcante, o perfume e a comida inesquecíveis, as palavras e apelidos individuais e até pequenas coisas como uma tampinha de refrigerante, um papel de bom bom, um laço de fita de uma embalagem qualquer adquirem um valor monumental.
Então a escova de cabelo passa a ter uma história, passa a ter mais valor por esta história do que pela sua função primordial. E este valor se multiplica ao ponto de, simplesmente, se tornar o maior elo que une duas pessoas no passado e presente. É o que restou de outras histórias, de outros tempos, de outras emoções.
E é esta a principal função do escritor. Encontrar perdidas, histórias até mesmo em pequenos objetos que passariam em branco durante toda a sua existência.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Linha Reta
Não se engane, não há nem alegria nem tristeza eternas. Há sim a vontade de ser feliz e a infelicidade de ser triste por alguns momentos pois ambas são etapas de aperfeiçoamento do ser. Desejar algo e lutar pelo que se quer é um direito e enobrece o guerreiro. As armas dispostas por cada um demonstram o tamanho da luta.
Há sempre honra para se defender em cada luta bem como um código de ética a ser seguido. De nada adianta conquistar um território destruindo-o.
Felicidade e tristeza coexistem e nos afetam de acordo com nossa disposição. Há sempre um sorriso verdadeiro a ser dado em meio às lágrimas da tristeza. Há sempre um feixe de luz em meio à escuridão e há sempre um gesto bonito em meio a tanta ingratidão.
Na vida somos apenas meio e não fim. Somos caminho e não final. Somos como prismas cortados pela luz refletindo as cores. Estamos todos interligados recebendo e emitindo sensações, influenciados e influenciando nos mais diversos níveis vamos nos tornando parte permanente do meio em que vivemos. Este é o princípio da homeostase. Ambições, metas, objetivos, gestos, gostos, modos, manias, moral, tudo, absolutamente tudo se iguala naqueles que convivem.
A nossa vida é o único bem individual e exclusivo da qual não podemos nos desfazer nem outorgar poderes à outrem. A vida nos foi dada para ser vivida, aproveitada, saboreada em meio a tantas alegrias e tristezas. Não há segredo, não há mistério.
A percepção de distância na vida só pode ser medida pelo tempo. Não há retrocesso, não há caminho de volta e o tanto que se anda são segundos, horas, dias, anos. Algumas vezes uma vida inteira até o nada. Não são os olhos que vêem o que se passou. É a memória.
Há sinais por toda a estrada como placas na rodovia, orientando, indicando caminhos, traçando as rotas. Precisamos ouví-los, percebê-los a tempo.
São vozes, conselhos, olhares, são pessoas que cruzam nossas vidas com as delas, são coisas que aparecem do nada, sem explicação transformando tudo. São exemplos.Sim, principalmente os exemplos dos que estão mais adiante que mais nos ajudam a contemplar e aproveitar nossa caminhada.
Quanto mais relutantes formos perante os exemplos, mais difícil será a jornada, mais os calos doerão nos pés e mais distante ficamos de um futuro feliz.
A vida é em linha reta. A realização plena ou a conformidade absoluta.
Há sempre honra para se defender em cada luta bem como um código de ética a ser seguido. De nada adianta conquistar um território destruindo-o.
Felicidade e tristeza coexistem e nos afetam de acordo com nossa disposição. Há sempre um sorriso verdadeiro a ser dado em meio às lágrimas da tristeza. Há sempre um feixe de luz em meio à escuridão e há sempre um gesto bonito em meio a tanta ingratidão.
Na vida somos apenas meio e não fim. Somos caminho e não final. Somos como prismas cortados pela luz refletindo as cores. Estamos todos interligados recebendo e emitindo sensações, influenciados e influenciando nos mais diversos níveis vamos nos tornando parte permanente do meio em que vivemos. Este é o princípio da homeostase. Ambições, metas, objetivos, gestos, gostos, modos, manias, moral, tudo, absolutamente tudo se iguala naqueles que convivem.
A nossa vida é o único bem individual e exclusivo da qual não podemos nos desfazer nem outorgar poderes à outrem. A vida nos foi dada para ser vivida, aproveitada, saboreada em meio a tantas alegrias e tristezas. Não há segredo, não há mistério.
A percepção de distância na vida só pode ser medida pelo tempo. Não há retrocesso, não há caminho de volta e o tanto que se anda são segundos, horas, dias, anos. Algumas vezes uma vida inteira até o nada. Não são os olhos que vêem o que se passou. É a memória.
Há sinais por toda a estrada como placas na rodovia, orientando, indicando caminhos, traçando as rotas. Precisamos ouví-los, percebê-los a tempo.
São vozes, conselhos, olhares, são pessoas que cruzam nossas vidas com as delas, são coisas que aparecem do nada, sem explicação transformando tudo. São exemplos.Sim, principalmente os exemplos dos que estão mais adiante que mais nos ajudam a contemplar e aproveitar nossa caminhada.
Quanto mais relutantes formos perante os exemplos, mais difícil será a jornada, mais os calos doerão nos pés e mais distante ficamos de um futuro feliz.
A vida é em linha reta. A realização plena ou a conformidade absoluta.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Saudade
Como explicar a saudade que sinto neste instante?
Deve ser estranho argumentar com a saudade por que claro, sentimos saudade de algo que estamos privados, de algo que não palpamos, algo que não vemos, algo que já se foi, que está ausente e que em algum momento de nossas vidas nos fez bem, nos fez felizes.
Claro que saudade remete à nostalgia, remete a lembranças, lugares, cheiros, músicas, sensações. Claro que saudade remete a alguém.
Mas eu insisto em ir de encontro às convenções e dizer que minha saudade é diferente e inexplicável para mim. É uma situação nova que não consigo lidar com ela e nem entender sua existência.
Sinto saudade do futuro.
Sinto saudade de coisas que eu não viví ainda e que nem sei se viverei.
Sinto saudades de lugares que não irei, de passeios que não farei, de casas que não morarei e de momentos que não viverei.
Mas como isso é possível? Saudade é substantivo abstrato pertinente a frases do passado. Como aplicar saudades no futuro?
Talvez a resposta seja complexa para algumas pessoas mas para mim é tão simples!!!
Sinto saudade de um futuro que eu acredito tão real, tão nítido que por vezes, diversas vezes nele habitei.
Passeei em seus dias como se fossem presente. Fiz de dias inexistentes meus planos mais concretos. Afirmei para mim mesmo a certeza dos meus caminhos e hoje, quando sento ao lado de qualquer saudosista, compartilho de seus sentimentos pois também sinto saudades, também sou melancólico porém a lados opostos. Olho para o futuro e vejo tanta coisa que se foi! Quantas saudades!
Deve ser estranho argumentar com a saudade por que claro, sentimos saudade de algo que estamos privados, de algo que não palpamos, algo que não vemos, algo que já se foi, que está ausente e que em algum momento de nossas vidas nos fez bem, nos fez felizes.
Claro que saudade remete à nostalgia, remete a lembranças, lugares, cheiros, músicas, sensações. Claro que saudade remete a alguém.
Mas eu insisto em ir de encontro às convenções e dizer que minha saudade é diferente e inexplicável para mim. É uma situação nova que não consigo lidar com ela e nem entender sua existência.
Sinto saudade do futuro.
Sinto saudade de coisas que eu não viví ainda e que nem sei se viverei.
Sinto saudades de lugares que não irei, de passeios que não farei, de casas que não morarei e de momentos que não viverei.
Mas como isso é possível? Saudade é substantivo abstrato pertinente a frases do passado. Como aplicar saudades no futuro?
Talvez a resposta seja complexa para algumas pessoas mas para mim é tão simples!!!
Sinto saudade de um futuro que eu acredito tão real, tão nítido que por vezes, diversas vezes nele habitei.
Passeei em seus dias como se fossem presente. Fiz de dias inexistentes meus planos mais concretos. Afirmei para mim mesmo a certeza dos meus caminhos e hoje, quando sento ao lado de qualquer saudosista, compartilho de seus sentimentos pois também sinto saudades, também sou melancólico porém a lados opostos. Olho para o futuro e vejo tanta coisa que se foi! Quantas saudades!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Liberdade - ou um ano
Liberdade em sua definição literária: Condição do homem que pode dispor de si ou que não é propriedade de outrem. Poder de fazer ou deixar de fazer uma coisa. Livre arbítrio. Faculdade de praticar tudo aquilo que não é proibido por lei.
Peço um momento de reflexão dos meus leitores no sentido de responder a uma pergunta: Em qual momento foi preciso criar a palavra e a definição de LIBERDADE?
Pois bem, se concordarem comigo, posso dizer que a palavra liberdade advém da perda, advém da prisão, advém das delimitações de território, advém da escravidão.
A liberdade é a filha rebelde da escravidão.
Estamos acostumados a observar apenas as cores da liberdade, os louros da vitória, as satisfações das conquistas sem nos atentarmos contra o quê lutamos ou até por quê temos que lutar para conseguir a liberdade.
No começo não haviam limites, não haviam sonhos, não haviam amarras ou delimitações. No início não haviam regras e não haviam posses nem tampouco sucesso ou fracasso. A liberdade era um abstrato tangível e onipresente. A liberdade era um nada sem significado.
Para que a definição de liberdade fosse estipulada foi necessário que alguém, em algum momento fosse privado de algo próprio, algo particular.
Isto significa também que a liberdade emana da perda, da privação e do desejo. Pensando mais profundo ainda, podemos dizer que a liberdade, o verdadeiro significado da palavra liberdade é reverter. Sim, justamente isso, voltar ao vértice, voltar à origem, ao ponto em que, sem sabermos, já éramos livres. Liberdade nada mais é que recuperar o que já tínhamos. Todos nascemos liveres.
Estamos presos a diversas, regras, conceitos, modos, tipos, situações, pessoas e drogas. Nos prendemos por conveniência, nos prendemos por comodidade, sossego, preguiça e incapacidades infinitas
Reverter não é fácil e a maioria das pessoas não consegue. A maioria das pessoas passa uma vida inteira com os braços esticados em busca da liberdade porém com os pés fincados no chão pois a liberdade requer sacrifícios, a liberdade requer esforços além de nossas capacidades de discernimento.
A liberdade, a verdadeira liberdade consiste em ser feliz, em viver bem sem aquilo que mais dependemos na vida.
A liberdade consiste em ser antes do ter. A liberdade não é a falta de dependência... A liberdade é o controle sobre o que se quer e o que se tem.
Não há liberdade sem luta, não há liberdade sem dor por que vamos nos prendemos aos poucos, sem percebermos mas, no fim... afinal, no fim de tudo, voltar às origens, reverter e ser livre. É assim, sempre!
Peço um momento de reflexão dos meus leitores no sentido de responder a uma pergunta: Em qual momento foi preciso criar a palavra e a definição de LIBERDADE?
Pois bem, se concordarem comigo, posso dizer que a palavra liberdade advém da perda, advém da prisão, advém das delimitações de território, advém da escravidão.
A liberdade é a filha rebelde da escravidão.
Estamos acostumados a observar apenas as cores da liberdade, os louros da vitória, as satisfações das conquistas sem nos atentarmos contra o quê lutamos ou até por quê temos que lutar para conseguir a liberdade.
No começo não haviam limites, não haviam sonhos, não haviam amarras ou delimitações. No início não haviam regras e não haviam posses nem tampouco sucesso ou fracasso. A liberdade era um abstrato tangível e onipresente. A liberdade era um nada sem significado.
Para que a definição de liberdade fosse estipulada foi necessário que alguém, em algum momento fosse privado de algo próprio, algo particular.
Isto significa também que a liberdade emana da perda, da privação e do desejo. Pensando mais profundo ainda, podemos dizer que a liberdade, o verdadeiro significado da palavra liberdade é reverter. Sim, justamente isso, voltar ao vértice, voltar à origem, ao ponto em que, sem sabermos, já éramos livres. Liberdade nada mais é que recuperar o que já tínhamos. Todos nascemos liveres.
Estamos presos a diversas, regras, conceitos, modos, tipos, situações, pessoas e drogas. Nos prendemos por conveniência, nos prendemos por comodidade, sossego, preguiça e incapacidades infinitas
Reverter não é fácil e a maioria das pessoas não consegue. A maioria das pessoas passa uma vida inteira com os braços esticados em busca da liberdade porém com os pés fincados no chão pois a liberdade requer sacrifícios, a liberdade requer esforços além de nossas capacidades de discernimento.
A liberdade, a verdadeira liberdade consiste em ser feliz, em viver bem sem aquilo que mais dependemos na vida.
A liberdade consiste em ser antes do ter. A liberdade não é a falta de dependência... A liberdade é o controle sobre o que se quer e o que se tem.
Não há liberdade sem luta, não há liberdade sem dor por que vamos nos prendemos aos poucos, sem percebermos mas, no fim... afinal, no fim de tudo, voltar às origens, reverter e ser livre. É assim, sempre!
ah... talvez as imagens de braços abertos quando nos referimos à liberdade seja justamente a simbologia de deixar ir, de tirar de nossos corpos, de nossas vidas, tudo aquilo que nos torna presos.
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