Hoje recebí uma mensagem por torpedo com uma pergunta: Para que pensar no amanhã?
Além da pergunta, veio um conselho: Deixe a vida em sua casualidade que ela "resolva" (sic) o que for preciso.
Gosto das coisas assim de surpresa justamente quando não tenho nada para escrever pois me motiva, me excita a mente pensar a respeito das opiniões das pessoas.
Defendo com unhas e dentes a seguinte premissa: Independente de qualquer fato ou problema, o amanhã existirá de qualquer forma.
Claro e lógico, limpo e transparente este pensamento. Não há qualquer forma de parar o tempo, nem o individual e nem o tempo coletivo. Avançamos inevitavelmente segundo a segundo. Intermitentemente. Então caminhamos sempre para o desfecho de um problema da mesma forma que caminhamos para o início de outros. Então é claro que a vida em sua casualidade resolverá alguns problemas, os que forem preciso. Os que forem possíveis pela casualidade.
O pensamento pode ser tão vasto e tão diverso que muitas vezes podemos nos perder por caminhos infinitos, estradas imaginárias e desejos irreais.
Pensamos no bem, pensamos no mal, Pensamos no amor e pensamos no ódio. Pensamos no rancor e pensamos no perdão. Pensamos em pessoas e tentamos atrair e afastar pessoas com a força do nosso pensamento. Pensamos no passado e pensamos no futuro.
Então penso que a casualidade resolve os problemas da mesma forma que entrar em um ônibus sem saber o destino e descer apenas no ponto final. Conformar-se com o destino antes mesmo de começar a viagem.
Temos que concatenar casualidade com atitude para dar margem a destinos aceitáveis. A passividade perante os acasos é inimiga do tempo.
Podemos escolher no que pensar... Pensamentos no passado, pensamentos no futuro. Podemos nos prender no que já foi ou nos perdermos no que virá.

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