Eu hoje sonhei com borboletas, várias, coloridas, alegres e aleatórias.
Borboletas ziguezagueando ao vento, nas folhas das plantas, à beira da estrada, cruzando o parabrisas do meu carro.
Hoje eu sonhei com borboletas apesar da tempestade que caiu ontem. As borboletas vieram para me carregar com sua leveza, com suas asas nervosas.
Preciso das borboletas para pintar de novas cores esta tela escura da minha vida, preciso das borboletas para me tirar do caminho e levar a lugares desconhecidos, preciso das borboletas para alçar voos mais altos, conhecer flores mais bonitas e jardins mais alegres.
Vejo borboletas o tempo todo pelo caminho. As mais comuns, amarelas, brincam pela estrada cruzando perigosamente a rodovia, desafiando a sorte e seguindo o caminho como pequenos raios de sol.
Vejo borboletas, as mais belas, com os olhos fechados. Nos pensamentos e nas memórias voam as borboletas mais perfeitas, mais exuberantes. São frágeis, são pequenas, são lindas e meigas. Voam perdidas, roubam o cheiro das flores que pousam, roubam as cores dos jardins onde passeiam. Chamam a minha atenção, me fazem perder o sentido das coisas e a noção das horas.
Me perco olhando as borboletas e suas peripécias, suas inquietudes e a forma como pousam, repousam, abrem suas asas e aproveitam o calor do sol.
Amo borboletas e estas estão nos meus melhores sonhos, naqueles mais reais, naqueles mais perfeitos.
Em meio a tanta tempestade, em meio a tantos problemas, são elas que me trazem a alegria e o conforto!
São elas que me fazem semeando flores, cultivando jardins!
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