Não depende de nada. Nem de ninguém além de nós mesmos.
Não depende da distância, não depende dos anos vividos, não depende das diferenças e nem das igualdades. Não depende da língua dos vizinhos, não depende do conceito religioso, não depende da situação financeira e nem do passado pois o que passou, já foi.
Não depende de erros nem de acertos e sim da disposição de controlá-los.
Depende da disposição, da vontade de fazer dar certo, depende da quantidade de passos dados na mesma direção, depende apenas de olhar para o futuro.
E o que é preciso para ver o futuro?
Simples... Muito simples.
Para ver o futuro é preciso estar nú.
É preciso tirar todas as roupas, todas as máscaras que vestimos. É preciso ver a verdade do presente, sem preconceitos, sem desculpas, sem desejos. É preciso despir-se de todas as vontades, desgarrar-se do passado, não considerar pessoas ou situações.
Para ver o futuro é preciso nascer de novo. É preciso começar do zero.
Sinceridade.. para ver o futuro é preciso muita sinceridade consigo mesmo. É preciso sentir dor quando estiver quebrando quebrando paradigmas, vínculos com o passado.
Para poder ver o futuro é necessário muito amor próprio e um pouco de egoísmo. É preciso pensar por um instante que seja apenas em sí mesmo e tudo o que o futuro poderá lhe proporcionar. É preciso ter fome, fome de vida.
Para ver o futuro é preciso ter sorriso nos lábios, sorriso nos olhos e sorrisos no coração.
Para ver o futuro é preciso rasgar os projetos escritos no passado, jogar fora os textos ensaiados e abrir-se para o novo, para o inusitado. Para ver o futuro é necessário, sobretudo, querer vivê-lo independente do que se vê.
Para ver o futuro é preciso entender que amores vêm mas também se vão e que, por mais que sangre, se faz necessário cortar as veias que irrigam o passado inutilmente.
Ninguém vive o futuro enquanto não deixar o passado ir!

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