Estamos conquistando judicialmente o direito de sermos imorais e antiéticos, estamos lutando por direitos individuais em detrimento à coletividade, estamos perdendo o norte, o rumo, a orientação.
A inversão da família está em curso faz tempo. As bases, as tradições, o respeito e a dignidade estão ficando para trás em uma velocidade absurda. Aos poucos vamos ridicularizando a familia, vamos aceitando e convivendo com as mais diversas e preocupantes situações ao ponto de perdemos aquela sensação se surpresa. Estamos perdendo a capacidade de sermos surpreendidos!!! Nada mais nos abala, nada mais choca, nada mais assusta. Tudo é normal, tudo é comum e aceitável. Precisamos ser modernos e desprovidos de todos os preconceitos, de todas as normas ultrapassadas não é mesmo? (sarcasmo)
Está acontecendo com a nossa moral, com a nossa dignidade, com o nosso respeito às tradições a mesma coisa que aconteceu com as colocações de algumas palavras da nossa língua portuguesa. Vou exemplificar:
- BAGATELA - O real significado da palavra bagatela é uma referencia a algo sem valor, algo barato. Porém atualmente usamos este termo para exemplificar algo completamente ao contrário. Utilizamos bagatela quando queremos exaltar o alto valor de algo por exemplo: "este diamante custou a BAGATELA de 10 milhões de reais" ou "o jogador mais caro do futebol custou ao clube a BAGATELA de 120 milhões de Euros".
- PARA VARIAR - Onde o real significado seria algo fora do comum, que foge dos padrões usuais só está sendo uitlizado pelas pessoas para dar sentido a algo que acontece frequentemente, por exemplo: "para variar, as chuvas de março causaram desmoronamentos na região serrana do Rio de Janeiro" "milhares e milhares de carros congestionam as estradas e, para variar, quilômetros de congestionamentos são registrados na volta para casa no feriadão"
Estamos invertendo a nossa moral e a nossa ética com a mesma facilidade que invertemos o sentido das palavras aquí exemplificadas.
As nossas crianças vão crescendo ouvindo e se acostumando com a inversão das palavras bem como a decadência da moral e da coletividade. Estamos criando pessoinhas, incurtindo nelas o sentido de que vale tudo em busca da felicidade individual.
Jogamos fora os relacionamentos da mesma forma como trocamos os eletrodomésticos. Substituímos pessoas da mesma forma como mudamos a decoração de casa. Cansamos rápido demais, não suportamos mais sacrifícios, não abrimos mão de nada.
É o fim das oficinas, é o fim da perpetuação de bens e valores por conta do consumismo.
Utilizamos cada vez mais materiais duvidosos para confeccionar nossos bens de consumo assim como valores invertidos para edificarmos nossas famílias.
E quando tivermos conseguido todos os direitos, quando o indivíduo em fim tiver mais valor que a coletividade, nos restará entramos com uma liminar no sentido de termos os mesmos poderes de Deus.
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