Várias conversas que tive, seja por skype, torpedos sms ou por telefone, uma frase sempre se destacou, sempre se fez presente através de minha interlocutora: "mas me explica o que você ama em mim!".
Ora, assim como a pergunta, minha resposta nunca variou. Não entrei em contradição.
O que me espanta é a recorrencia da pergunta. Por que tantas vezes? Por que a pergunta se repete se a resposta também é a mesma? Quantas vezes serão necessárias dizer que é de graça, que é pela beleza, que é pela pele, que é pelo cheiro, que é pela simplicidade, que é pela força, que é pela alegria, que são pelos sonhos, que é pela raiva, que é pelo sorriso, que é pelo cabelo, que é pela estatura, que é pelo presente e pelo futuro? Quantas vezes serão necessárias eu dizer que não há explicação e que o sentimento não escolhe hora, local ou razão? Quantas vezes serão necessárias dizer que amor é de graça, que não depende de mão e contra mão? amor não é condicional nem condicionante. Não se ama o se... ama-se o SER.
Ah.. não se pede para amar e nem deixar de ser amado. São coisas intangíveis, inalcançáveis. Apenas o tempo e a razão são capazes desta proeza. Não importa quanto o tempo demore e nem quanto a razão prevaleça.
Ama-se aos poucos. Ama-se com cola! Vai juntando-se os pedaços aos poucos, colando-os um a um, até que sem que se perceba, toma a forma. Não existe amor à primeira vista. Isso é loucura. Existe sim um amor que aparece quando vemos uma pessoa pela primeira vez.
Gosta-se do sorriso, gosta-se da voz, gosta-se do formato dos olhos, nariz, sombrancelhas, gosta-se do cheiro, gosta-se do suor, gosta-se da raiva, dos segundos que se transformam em minutos que se transformam em horas que se transformam em dias que se transformam em impaciência que acabam transformando-se em saudade. É um tanto gostar, um tanto colar que sem que percebamos, o amor está formado. O amor é uma colagem de várias coisas em uma mesma pessoa.
Inexplicavelmente o sentimento se instala e não há tempo ou razão que consigam demovê-lo.
Então eu penso o porquê de tantas repetições da mesma pergunta!
Pelo prazer de ouvir as respostas? Pela fragilidade da auto estima de quem quer se sentir melhor? Pela insegurança e incerteza? Por comparação? algum motivo há!
Então caso a pergunte apareça novamente a resposta vai ser a mesma de sempre.
Amo de graça! por que você é meu número!
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Que pena
Pequena...
Pequena porém maior que alguns medos
Não todos, apenas os mais gostosos
Apenas os mais desafiadores.
Pequena...
pequena porém maior que alguns sonhos
Não todos, apenas os mais imediatos
Apenas os mais pessoais.
Pequena
Pequena porém maior que as fraquesas...
Não todas, apenas as da alma
Apenas as mais tradicionais.
Pequena!
Que pena!
Pena que a vida não seja plena
Apenas mais do mesmo
Todos os dias iguais
Pequena
pequena porém maior que seu sorriso
apenas o brilho dos seus olhos
quando encontram os meus
Pequena
Pequena porém maior que a verdade
apenas a ilusão que o mundo muda pessoas
de acordo com os desejos seus
Pequena
pequena da pele suave e cabelos cheirosos
pequena da voz macia porém firme
das decisões mais loucas que me tiram o sono.
Pequena
simplesmente pequena
Que pena!
Vela
Três dias com o blog aberto e sem qualquer criatividade para escrever um texto sequer. Comecei e deletei várias frases, vários parágrafos neste fim de semana. Nada fazia sentido, nada estava do jeito que eu gosto, do jeito que eu geralmente costumo escrever.
Então, assistindo ao Pânico na TV, justamente na matéria em que o Eduardo Streiblitch tenta conquistar o amor de Antônia Fontinelli, ao fim da matéria duas frases despertaram meu instinto criativo e me levou a escrever este texto.
Engraçado como um programa de humor tão bizarro teve, dentro de suas características, colocar uma frase do escritor moralista francês François de La Rochefoucauld, do século XVI de uma forma aplicável a situações atuais e corriqueiras.
"A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes."
É preciso estabelecer as raízes das paixões, dos amores verdadeiros.
Digamos que o amor verdadeiro seja uma árvore onde a paixão é tudo o que aparece do solo para cima, o tronco, o caule, as folhas, flores e frutos. É a parte saborosa, é a parte visível, a parte palpável.
O que importa mesmo, o que alimenta tudo isso, o que proporciona toda a exuberância das flores e frutos é justamente aquilo que ninguém vê. A raiz.
Assim como as plantas que possuem um ciclo que culmina na florada e frutos, o amor também passa por suas fases. Não tendo raízes profundas, não passa pelo inverno, não nutre a paixão e não dá frutos saborosos.
Outra frase do mesmo pensador
"O mesmo vento que apaga a vela, atiça uma fogueira"
O que significa isto? O que La Rochefoucauld quis dizer com estas palavras?
Talvez o real significado disso seja que, independente de nossas ações, os resultados são aleatórios.
Nada garante um resultado pois não dominamos todas as variáveis. Muitas vezes agimos para apagar uma vela e acabamos inflamando uma grande fogueira ou então o contrário. Temos nossas intenções, agimos em favor delas mas não temos resultado garantido.
Então, ao escrever estas linhas, no meio do texto me dei conta que algumas pessoas podem interpretar isto de forma errada, com personagens diferentes mas eu preciso escrever assim mesmo.
Não serão nem a ausência e nem o vento que apagarão o que eu sinto.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
26 letras
Pense: Tudo o que pode ser dito, todas as palavras pronunciadas são formadas pela combinação de apenas 26 letras. Todas as histórias, todos os livros, todas as decisões e todas as promessas são feitas usando-se apenas 26 letras. É o nosso alfabeto. É o que temos.
O que faz rir, o que faz chorar, o passado, o presente e o futuro. A vida e a morte, a liberdade e a prisão. Nada existe além das 26 letras do alfabeto.
Uma combinação mágica, acentuada ou atenuada por acentos, sinais, pontos, vírgulas, exclamações e interrogações. Reticencias...
O peso das palavras, a formação das frases e dos textos, a convergência para a idéia e à interpretação.
Existe sempre um hiato entre quem escreve e quem lê e este hiato chama-se interpretação.
As palavras corretamente aplicadas podem ser a redenção e a ruína de um homem.
Sabedoria ao aplicá-las! discernimento na formação dos textos, das frases, das anotações, da perpetuação das idéias.
Hoje eu lí: "Uma oportunidade nunca é perdida. Alguém sempre vai aproveitar as que você perdeu." (Willian Shakspeare)
Foram usadas para esta frase, 17 letras combinadas. E quanto peso elas carregam!
E qual é o hiato desta frase? O que queria dizer Shakspeare ao mesclar estas letras? Seria um aviso? Uma constatação? Premonição talvez? Isto é um conselho ou uma lamentação? Pode até mesmo ser uma reação à uma grande oportunidade aproveitada!!!
Interpretação! É a forma como estas letras combinadas nos atingem e a trasformação que elas proporcionam em nossas atitudes o que realmente importa.
Somos movidos a atitudes e consequências, sempre. O que não percebemos é que esta equação linear possui uma terceira variável sempre crescente. Atitudes e consequências demandam tempo!
Ah... de quê adianta toda experiência do mundo adquirida com o tempo se não podemos voltar atrás e aplicar a solução no início do problema?
E outras oportunidades aparecerão ao longo do caminho Shakespeare? Faltou nos dizer isto!
A vida é feita assim, com 26 letras apenas. Não brinque tanto com elas!
domingo, 21 de julho de 2013
O tempo não cura caráter
Faz tempo que não escrevo aqui. Desde o dia 16 de julho. são 5 dias. apenas cinco.
Quando comecei este blog a idéia era escrever apenas para mim, escrever apenas como uma forma de registrar meus sentimentos e minhas convicções sobre as coisas da vida. Era uma espécie de diário.
À medida em que as postagens iam aumentando de número e também de acessos, comecei a ter medo sobre duas situações interligadas. A primeira situação que temí foi a de ficar sem assunto, ficar sem idéias. A segunda foi a de cair no lugar comum, ser redundante, repetitivo demais.
Percebí que já não estava escrevendo só para mim e sim para várias pessoas, para várias situações e percebi que minha responsabilidade havia aumentado potencialmente.
Quanta responsabilidade! Nunca me imaginei como um formador de opinião, longe disso. Sou exemplo para os outros da mesma forma como qualquer um. Não quero é ser molde.
Então hoje escrevo para uma certa parcela de pessoas que acreditam piamente no presente.
Este texto, exatamente este tem como objetivo mostrar para as pessoas que acreditam que o tempo cura o quanto elas estão erradas.
Digo com todas as letras: O tempo não cura ninguém. O tempo mostra verdades.
Quando digo que o tempo não cura, não me refiro à doenças patológicas.
O tempo não cura caráter. O tempo não cura personalidade. Ele apenas evidencia o que não é visto hoje.
Claro que vivemos no presente e tomamos nossas decisões baseadas no momento. Mas existe uma contradição, um paradoxo enorme pois tomamos decisões agora, baseados em experiências vividas no passado para as consequências que viveremos no futuro.
É por isso que somos tão conservadores, é por isso que somos moderados e avessos à mudanças. É por isso que acreditamos que as pessoas vão mudar baseadas em nossas decisões. Nossas decisões são fracas e são tomadas sob influência do medo e do comodismo.
Queremos sempre chegar no futuro sem nos darmos conta que o futuro é intangível, inalcançável. Não nos atentamos para o fato de que o futuro não existe pois há sempre um próximo segundo, uma próxima hora e um próximo dia. Quando não houver mais, tudo é apenas passado. Tudo passou!
A livre expressão da arte não permite pensamentos futuros. A arte é realização instantânea,
Viver é uma arte!
Juntando estas duas frases, acredtio cada vez mais que temos que viver o agora pois: O tempo não cura caráter!
Quando comecei este blog a idéia era escrever apenas para mim, escrever apenas como uma forma de registrar meus sentimentos e minhas convicções sobre as coisas da vida. Era uma espécie de diário.
À medida em que as postagens iam aumentando de número e também de acessos, comecei a ter medo sobre duas situações interligadas. A primeira situação que temí foi a de ficar sem assunto, ficar sem idéias. A segunda foi a de cair no lugar comum, ser redundante, repetitivo demais.
Percebí que já não estava escrevendo só para mim e sim para várias pessoas, para várias situações e percebi que minha responsabilidade havia aumentado potencialmente.
Quanta responsabilidade! Nunca me imaginei como um formador de opinião, longe disso. Sou exemplo para os outros da mesma forma como qualquer um. Não quero é ser molde.
Então hoje escrevo para uma certa parcela de pessoas que acreditam piamente no presente.
Este texto, exatamente este tem como objetivo mostrar para as pessoas que acreditam que o tempo cura o quanto elas estão erradas.
Digo com todas as letras: O tempo não cura ninguém. O tempo mostra verdades.
Quando digo que o tempo não cura, não me refiro à doenças patológicas.
O tempo não cura caráter. O tempo não cura personalidade. Ele apenas evidencia o que não é visto hoje.
Claro que vivemos no presente e tomamos nossas decisões baseadas no momento. Mas existe uma contradição, um paradoxo enorme pois tomamos decisões agora, baseados em experiências vividas no passado para as consequências que viveremos no futuro.
É por isso que somos tão conservadores, é por isso que somos moderados e avessos à mudanças. É por isso que acreditamos que as pessoas vão mudar baseadas em nossas decisões. Nossas decisões são fracas e são tomadas sob influência do medo e do comodismo.
Queremos sempre chegar no futuro sem nos darmos conta que o futuro é intangível, inalcançável. Não nos atentamos para o fato de que o futuro não existe pois há sempre um próximo segundo, uma próxima hora e um próximo dia. Quando não houver mais, tudo é apenas passado. Tudo passou!
A livre expressão da arte não permite pensamentos futuros. A arte é realização instantânea,
Viver é uma arte!
Juntando estas duas frases, acredtio cada vez mais que temos que viver o agora pois: O tempo não cura caráter!
terça-feira, 16 de julho de 2013
Concessão (ou mundinho)
A palavra de hoje é CONCESSÃO
Na lingua portuguesa significa: Ação ou efeito de conceder; dar permissão a alguém para realizar algo; condescendência. Ação ou efeito de conceder algo de sua autoria para o usufruto de uma outra pessoa.
Na prática é isto e mais além. Algumas pessoas passam a vida fazendo concessões em favor de outras, algumas pessoas vão abrindo mão de coisas, situações, lugares, direitos e até mesmo do seu tempo em prol de terceiros.
Este é um processo lento, quase imperceptível e que vai se instalando aos poucos, modificando toda a estrutura do ser que concede, deixando-o condicionado a obrigações desde as mais simples até as mais absurdas.
Quando enfim o ser percebe tudo o que concedeu e pede de volta seus direitos, não há mais forças, não há mais retrocessos pois todo o seu tempo se foi, toda a sua autoestima, toda a sua confiança depositada em situações e pessoas oportunistas.
Perde-se a força até para aceitar ajuda, aproximação, contato. Perde-se a coragem de acreditar novamente.
É como contentar-se com ração enquanto a vida serve um banquete. O nível de saciedade é muito baixo, quase zero. E ainda agradece pelo pouco que tem pois melhor pouco do que nada.
Um fio de esperança tranforma-se na mais absoluta certeza de cura. Quanto engano. As pessoas não mudam, as pessoas são o que são desde o início, umas concedem, outras compartilham e tantas outras conseguem apenas receber, e a cada dia mais.
O anjo e o demônio estão presentes e se mostram da forma como queremos ver. Somos cegos para esta coexistência. Todos nós carregamos um pedaço de cada extremo. Nem somos tão bons nem tão maus o tempo todo e agimos de acordo com nossa conveniência.
É justamente neste exato momento em que as pessoas se diferem. No momento da conveniência, no momento da saciedade. O egoísmo e a condescendencia deveriam andar em doses iguais e isto não acontece.
As pessoas usam as outras no princípio por conveniência e depois por comodidade. No fim, por egoísmo.
As pessoas se dão para as outras a princípio por amor, depois por costume e no fim, por dependência.
As pessoas ficam dependentes em se doar. Em serem úteis, em serem agradáveis, em serem usadas. As pessoas dependem daquela ração camuflada em banquete. E elas se sentam à margem de seus donos, abanam suas "caudas" concordando plascidamente com o presente que a vida lhes dá sem coragem de olhar em volta e ver que há muito mais além deste círculo minúsculo.
Na lingua portuguesa significa: Ação ou efeito de conceder; dar permissão a alguém para realizar algo; condescendência. Ação ou efeito de conceder algo de sua autoria para o usufruto de uma outra pessoa.
Na prática é isto e mais além. Algumas pessoas passam a vida fazendo concessões em favor de outras, algumas pessoas vão abrindo mão de coisas, situações, lugares, direitos e até mesmo do seu tempo em prol de terceiros.
Este é um processo lento, quase imperceptível e que vai se instalando aos poucos, modificando toda a estrutura do ser que concede, deixando-o condicionado a obrigações desde as mais simples até as mais absurdas.
Quando enfim o ser percebe tudo o que concedeu e pede de volta seus direitos, não há mais forças, não há mais retrocessos pois todo o seu tempo se foi, toda a sua autoestima, toda a sua confiança depositada em situações e pessoas oportunistas.
Perde-se a força até para aceitar ajuda, aproximação, contato. Perde-se a coragem de acreditar novamente.
É como contentar-se com ração enquanto a vida serve um banquete. O nível de saciedade é muito baixo, quase zero. E ainda agradece pelo pouco que tem pois melhor pouco do que nada.
Um fio de esperança tranforma-se na mais absoluta certeza de cura. Quanto engano. As pessoas não mudam, as pessoas são o que são desde o início, umas concedem, outras compartilham e tantas outras conseguem apenas receber, e a cada dia mais.
O anjo e o demônio estão presentes e se mostram da forma como queremos ver. Somos cegos para esta coexistência. Todos nós carregamos um pedaço de cada extremo. Nem somos tão bons nem tão maus o tempo todo e agimos de acordo com nossa conveniência.
É justamente neste exato momento em que as pessoas se diferem. No momento da conveniência, no momento da saciedade. O egoísmo e a condescendencia deveriam andar em doses iguais e isto não acontece.
As pessoas usam as outras no princípio por conveniência e depois por comodidade. No fim, por egoísmo.
As pessoas se dão para as outras a princípio por amor, depois por costume e no fim, por dependência.
As pessoas ficam dependentes em se doar. Em serem úteis, em serem agradáveis, em serem usadas. As pessoas dependem daquela ração camuflada em banquete. E elas se sentam à margem de seus donos, abanam suas "caudas" concordando plascidamente com o presente que a vida lhes dá sem coragem de olhar em volta e ver que há muito mais além deste círculo minúsculo.
Rosas
Desistí de cultivar pessoas.
Resolví cultivar rosas.
Rosas dos mais diversos tamanhos, cores e intensidades e cheiros.
Cheiro de rosas espalhado pelo quintal, profusão de cores e sensações.
Os brotos rubros crescendo, os botões desenvolvendo dia a dia, as formigas carregando as pétalas pelo chão, as podas, irrigações e colheitas.
A expectativa de não saber qual é a próxima cor de uma roseira virgem.
Colho as rosas com a retina. Embelezo o grande vaso da minha mente com cada uma delas, eternizo-as pelas fotos e compartilho com todos a beleza de suas cores.
Dedico parte de meus dias a esta tarefa tão gratificante e edificante. O tempo passa sem a exata percepção dos minutos.
Dedico cada botão que desabrocha para alguém.
Desistí de cultivar pessoas.
Resolví cultivar rosas.
Rosas dos mais diversos tamanhos, cores e intensidades e cheiros.
Cheiro de rosas espalhado pelo quintal, profusão de cores e sensações.
Os brotos rubros crescendo, os botões desenvolvendo dia a dia, as formigas carregando as pétalas pelo chão, as podas, irrigações e colheitas.
A expectativa de não saber qual é a próxima cor de uma roseira virgem.
Colho as rosas com a retina. Embelezo o grande vaso da minha mente com cada uma delas, eternizo-as pelas fotos e compartilho com todos a beleza de suas cores.
Dedico parte de meus dias a esta tarefa tão gratificante e edificante. O tempo passa sem a exata percepção dos minutos.
Dedico cada botão que desabrocha para alguém.
Desistí de cultivar pessoas.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Luta
Toda luta é gloriosa quando objetivo é nobre. As lutas vêm e junto delas as vitórias.
É por isto que não desisto e é por isto que insisto. A minha luta é objetiva e o território determinado.
As lutas têm e sempre tiveram origem na delimitação do território, na ampliação de domínios e consollidação de poder. A amplitude do poder é diretamente proporcional ao território dominado.
Eu poderia dissertar aqui sobre o primórdio das civilizações, das reuniões em grupos pós era do gelo onde o território cobiçado era aquele onde havia água potável e terrenos férteis aliados a cavernas para a proteção, passando pelos períodos das expansões dos reinos bárbaros, babilônicos, assírios, gregos, egípcios e romanos, as grandes navegações, o mercantilismo europeu, espanha, portugal e inglaterra até os tempos mais modernos, a guerra pelo petróleo e os recursos minerais e atualmente a guerra tecnológica das grandes corporações mas prefiro me abstrair, prefiro olhar nossas lutas e nossas guerras interiores.
Prefiro falar sobre o pessoal, acerca do eu, a guerra da razão sobre a emoção.
Fazemos parte de um todo, estamos na história e dela tiramos exemplos e participamos de uma forma coletiva mas, individualmente, nossa luta pessoal, nossas batalhas diárias não serão ilustradas, não servirão de estudos, não serão analisadas por especialistas.
As lutas são nossas, as vitórias, derrotas, erros e acertos serão sentidos apenas por nós. Fazemos a história da humanidade ao mesmo tempo que fazemos a nossa própria história, não a história escrita e sim a história sentida na alma, nas noites mal dormidas, nos dias de depressão e também nos dias de alegria.
Toda luta é gloriosa. A minha também é.
Luto pela certeza de minhas aptidões, das minhas capacidades.
Não tenho um inimigo, não vislumbro um adversário senão o tempo.
Posso, quero e sei que consigo cumprir com as palavras empenhadas, com o compromisso assumido.
Não luto para ser melhor que ninguém e sim pelo direito de fazer o meu melhor, com dedicação, compromisso, fidelidade e amor.
Luto pelo direito de ao menos tentar mostrar minha capacidade, luto contra preconceitos e medos. Luto contra incertezas certo de que estou no caminho, certo de que eu posso. Aliás, certo de que eu vou, basta um querer, um deixar acontecer.
Meus medos não contam, minhas dúvidas fazem cócegas na minha cabeça e proporcionam um simples sorriso de desafio na minha alma. Vivo de desafios, sem pressa, um passo de cada vez.
Afinal de contas, na vida podemos escolher dois caminhos. Sermos dependentes ou sermos solitários.
Hoje eu entendo que, dependendo da companhia, prefiro a dependência pois esta é companheira, esta é solidária e dela emama o amor.
A mim não importa quantas flexas eu tenho.. o alvo será sempre o mesmo!
É por isto que não desisto e é por isto que insisto. A minha luta é objetiva e o território determinado.
As lutas têm e sempre tiveram origem na delimitação do território, na ampliação de domínios e consollidação de poder. A amplitude do poder é diretamente proporcional ao território dominado.
Eu poderia dissertar aqui sobre o primórdio das civilizações, das reuniões em grupos pós era do gelo onde o território cobiçado era aquele onde havia água potável e terrenos férteis aliados a cavernas para a proteção, passando pelos períodos das expansões dos reinos bárbaros, babilônicos, assírios, gregos, egípcios e romanos, as grandes navegações, o mercantilismo europeu, espanha, portugal e inglaterra até os tempos mais modernos, a guerra pelo petróleo e os recursos minerais e atualmente a guerra tecnológica das grandes corporações mas prefiro me abstrair, prefiro olhar nossas lutas e nossas guerras interiores.
Prefiro falar sobre o pessoal, acerca do eu, a guerra da razão sobre a emoção.
Fazemos parte de um todo, estamos na história e dela tiramos exemplos e participamos de uma forma coletiva mas, individualmente, nossa luta pessoal, nossas batalhas diárias não serão ilustradas, não servirão de estudos, não serão analisadas por especialistas.
As lutas são nossas, as vitórias, derrotas, erros e acertos serão sentidos apenas por nós. Fazemos a história da humanidade ao mesmo tempo que fazemos a nossa própria história, não a história escrita e sim a história sentida na alma, nas noites mal dormidas, nos dias de depressão e também nos dias de alegria.
Toda luta é gloriosa. A minha também é.
Luto pela certeza de minhas aptidões, das minhas capacidades.
Não tenho um inimigo, não vislumbro um adversário senão o tempo.
Posso, quero e sei que consigo cumprir com as palavras empenhadas, com o compromisso assumido.
Não luto para ser melhor que ninguém e sim pelo direito de fazer o meu melhor, com dedicação, compromisso, fidelidade e amor.
Luto pelo direito de ao menos tentar mostrar minha capacidade, luto contra preconceitos e medos. Luto contra incertezas certo de que estou no caminho, certo de que eu posso. Aliás, certo de que eu vou, basta um querer, um deixar acontecer.
Meus medos não contam, minhas dúvidas fazem cócegas na minha cabeça e proporcionam um simples sorriso de desafio na minha alma. Vivo de desafios, sem pressa, um passo de cada vez.
Afinal de contas, na vida podemos escolher dois caminhos. Sermos dependentes ou sermos solitários.
Hoje eu entendo que, dependendo da companhia, prefiro a dependência pois esta é companheira, esta é solidária e dela emama o amor.
A mim não importa quantas flexas eu tenho.. o alvo será sempre o mesmo!
domingo, 14 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
Água e fogo
Sabe, tenho vivido um conflito muito intenso em minhas relações interpessoais. O que mais me deixa chateado é a minha inoperância, a impossibilidade de agir, de fazer alguma coisa para mudar o panorama que se apresenta. Inalterável.
Claro que não quero me apossar da verdade, longe disso. Ninguém é dono da verdade pois a verdade é ambígua, a verdade tem sempre dois lados, duas causas e duas consequências, no mínimo.
Quero, preciso e tenho todo o direito de defender a minha verdade, o meu ponto de vista pois só eu sei das minhas condições, das minhas capacidades e dos meus desejos. Sei das minhas certezas, sei das minhas responsabilidades e das minhas vontades. Sei de todos os meus sentimentos. Que não são poucos mas são medidos, mensurados dentro de suas dores e suas satisfações.
Tenho controle sobre eles. Controle que até pouco tempo eu não tinha mas a vida me presenteou com esta habilidade. Controlar meus sentimentos sem deixar de sentí-los.
Não uso de artifícios, não uso de subterfúgios nem de desculpas. Não me escondo atrás de conceitos ou muito menos, preconceitos. Minhas armas são a objetividade e estas palavras. Aliás, palavras não me faltam, nem atitude.
Hoje carrego dentro de mim um conflito entre dois elementos. Água e fogo. Não no sentido literal mas sim nos opostos, na tentativa de atingir a homeostase entre razão e emoção.
Meu coração e meu cérebro duelam incansavelmente, incessantemente em busca do mesmo objetivo. PAZ.
Mas a paz egoísta. Cada qual quer que a sua paz prevalesça.
O coração rege o fogo, rege o calor, o contato físico, a paixão, o amor, o agora, o para sempre. O coração me diz que o tempo passa, acaba, o coração me diz que sou perfeito, que tudo posso, que amo perfeitamente o que acho perfeito. O coração me emociona, me agita e me acalma. O coração sofre, sente, recorda, maltrata, irriga minhas células com o sangue cego do querer.
O cérebro rege a água, a razão, a paciência, a correção. O cérebro delimita territórios, estabelece limites morais, hierárquicos. É ele quem me freia, quem me impede, que me tira as viseiras que impedem minha visão total, é ele quem me deixa em alerta, quem marca os segundos e dá a direção oposta. É ele quem prefere o fácil. É ele quem me resfria.
Cada qual, no seu direto, me puxa para um lado. Cada qual, no seu egoísmo, me leva para um caminho, para uma direção.
Todos os dois querem a mesma coisa, todos dois têm o mesmo objetivo e tal objetivo é declarado. Eu não faço rodeios. Meu coração e meu cérebro são diretos.
É a você que ambos querem.
Então estes dois elementos, água e fogo, dentro de seus domínios mandam para você um recado:
A água diz: - A razão é a mais importante das propriedades pois é ela quem vai mostrar para você, no futuro, que cada momento valeu a pena e que você chegará onde quiser chegar, independente das considerações pois o momento que importa, o momento que você tiver mesmo que voar, não haverá ninguém para segurar na sua mão. Serão suas atitudes.
O fogo diz: - O amor é o mais importante dos sentimentos. Nunca desconsidere um amor verdadeiro quando este se apresentar na sua vida. O amor é traiçoeiro portanto não podemos perder todo o nosso tempo apenas amando. É necessário que sentir o amor que recebemos e escolher, não o mais intenso e sim o mais permanente dos amores. Passamos tanto tempo amando que não percebemos o quanto recebemos de amor. E quando não houver o equilíbrio, seu voo não acontece pois muitas mãos o prenderão ao chão.
Vivo neste conflito, neste paradoxo constante. Porém algo me alivia.
Minhas palavras são as minhas armas. E elas são lidas, o tempo todo.
sábado, 6 de julho de 2013
Buraco Negro
Geralmente desenvolvo meus textos mentalmente e instantaneamente. À medida que a idéia vai surgindo eu vou passando para o word publicando em seguida aqui no blog. Tento desenvolver um preâmbulo para na parte final passar a mensagem principal. Assim funciona o meu processo criativo.
Mas neste texto preciso colocar a idéia inicial, preciso começar do fim pois a mensagem é forte:
Não devemos nos transformar em depósitos de sonhos alheios pois quando estes sonhos são realizados, as pessoas se vão nos deixando apenas o vazio.
Não sei se terei condições de continuar depois desta frase pois ela sintetiza tudo. Ela é auto suficiente, ela é direta e objetiva. Não dá margens para interpretações e nem tão pouco necessita de exemplos. É a mais pura verdade. É simples assim. Basta olhar para os lados, basta olhar para dentro de sí e dos que os cercam que os exemplos pipocam, fervilham, saltam aos olhos.
Manipulamos e somos manipulados pelas pessoas. O tempo todo. Mas existe uma cola, existe uma terminação nervosa, um tendão que liga, que une as pessoas como os nossos membros ao corpo.
Existe um tempero especial que dá sabor às emoções, um fermento que faz crescer a massa do amor.
Existe uma cor que pinta a vida das pessoas, um sopro que dá vida às relações pessoais.
A gratidão.
Não há como medir um nível de gratidão, não existe uma escala de zero a dez para saber o quanto uma pessoa é grata pelo que recebe. Não há uma média cinco para uma pessoa ser neutra.
Favores não emitem recibo, não podem ser declarados, não geram impostos.
Por isto existem tantas pessoas realizando sonhos às custas de outras e simplesmente indo embora, deixando os compartimentos vazios.
Algumas pessoas são como os buracos negros da galáxia.. Alimentam-se de luz, tirando a vida de tudo ao seu redor.
Mas neste texto preciso colocar a idéia inicial, preciso começar do fim pois a mensagem é forte:
Não devemos nos transformar em depósitos de sonhos alheios pois quando estes sonhos são realizados, as pessoas se vão nos deixando apenas o vazio.
Não sei se terei condições de continuar depois desta frase pois ela sintetiza tudo. Ela é auto suficiente, ela é direta e objetiva. Não dá margens para interpretações e nem tão pouco necessita de exemplos. É a mais pura verdade. É simples assim. Basta olhar para os lados, basta olhar para dentro de sí e dos que os cercam que os exemplos pipocam, fervilham, saltam aos olhos.
Manipulamos e somos manipulados pelas pessoas. O tempo todo. Mas existe uma cola, existe uma terminação nervosa, um tendão que liga, que une as pessoas como os nossos membros ao corpo.
Existe um tempero especial que dá sabor às emoções, um fermento que faz crescer a massa do amor.
Existe uma cor que pinta a vida das pessoas, um sopro que dá vida às relações pessoais.
A gratidão.
Não há como medir um nível de gratidão, não existe uma escala de zero a dez para saber o quanto uma pessoa é grata pelo que recebe. Não há uma média cinco para uma pessoa ser neutra.
Favores não emitem recibo, não podem ser declarados, não geram impostos.
Por isto existem tantas pessoas realizando sonhos às custas de outras e simplesmente indo embora, deixando os compartimentos vazios.
Algumas pessoas são como os buracos negros da galáxia.. Alimentam-se de luz, tirando a vida de tudo ao seu redor.
A princesa e o sapo
Acho que existe uma interpretação lógica na fábula dos irmaõs Grimm, O príncipe Sapo.
A história em sí todos conhecem e foi contada pelos quatro cantos deste mundo redondo desde o seculo XVII sendo adaptada para as mais diversas culturas e situações.
A essência porém nunca mudou: Uma princesa que beija um sapo encantado e este transforma-se em um lindo prícipe!!!
A conotação principal é justamente fato de uma bela jovem, de família influente, cercada de todos os privilégios e regalias, cortejada pelos mais diversos e belos príncipes, vencer o asco e encostar seus lábios em um animal, anfíbio que vive em um pântano.
Obviamente que houve uma quebra de um paradigma. Não há dúvida nisto. Porém eu observei algo além.
Este beijo foi dado com os olhos. Este beijo foi dado com a alma e não com os lábios.
Provavelmente os irmãos Grimm estivessem querendo demonstrar o contrário. Quem sofreu a transformação não foi o sapo e sim a princesa!
Não foi o sapo quem se transformou em um príncipe nos padrões ideais para a princesa e sim a princesa aceitou que, além dos atributos físicos, sociais e econômicos, havia no sapo algo que pudesse suprir todas as suas necessidades emocionais.
Há implícito nesta história a quebra das tradições, a vitória sobre o preconceito, a luta pelo amor incondicional, do amor que basta para duas pessoas. O físico colocado em segundo plano. O interior sobre o exterior.
Não houve uma promessa do sapo se transformar fisicamente em um príncipe lindo aos olhos da princesa e sim a princesa "beijar o sapo com os olhos" e passar a enxergar nele os atributos que realmente importam.
Então vejo que a história é realmente muito atual, muito moderna e vem acontecendo ou deixando de acontecer o tempo todo.
Quantas princesas entregam-se a príncipes por conta de aparencias e posses, por conta de considerações familiares, religiosas, tradicionais, por conta de círculos sociais fechados, por conta de preconceitos, por conta de tantos fatores diferentes que levam sempre ao mesmo final?
E quantas princesas quebram os paradigmas e beijam sapos com os olhos? Quantas princesas vencem os seus medos e transformam-se para aceitar que vai além, muito além das aparências as condições ideais para ser completa e feliz ao lado de alguém, não importando que seja um príncipe ou um simples sapo?
E para vocês princesas que sonham, deixo uma dica! Aterrizem. Não se constrói castelos nas nuvens!
A história em sí todos conhecem e foi contada pelos quatro cantos deste mundo redondo desde o seculo XVII sendo adaptada para as mais diversas culturas e situações.
A essência porém nunca mudou: Uma princesa que beija um sapo encantado e este transforma-se em um lindo prícipe!!!
A conotação principal é justamente fato de uma bela jovem, de família influente, cercada de todos os privilégios e regalias, cortejada pelos mais diversos e belos príncipes, vencer o asco e encostar seus lábios em um animal, anfíbio que vive em um pântano.
Obviamente que houve uma quebra de um paradigma. Não há dúvida nisto. Porém eu observei algo além.
Este beijo foi dado com os olhos. Este beijo foi dado com a alma e não com os lábios.
Provavelmente os irmãos Grimm estivessem querendo demonstrar o contrário. Quem sofreu a transformação não foi o sapo e sim a princesa!
Não foi o sapo quem se transformou em um príncipe nos padrões ideais para a princesa e sim a princesa aceitou que, além dos atributos físicos, sociais e econômicos, havia no sapo algo que pudesse suprir todas as suas necessidades emocionais.
Há implícito nesta história a quebra das tradições, a vitória sobre o preconceito, a luta pelo amor incondicional, do amor que basta para duas pessoas. O físico colocado em segundo plano. O interior sobre o exterior.
Não houve uma promessa do sapo se transformar fisicamente em um príncipe lindo aos olhos da princesa e sim a princesa "beijar o sapo com os olhos" e passar a enxergar nele os atributos que realmente importam.
Então vejo que a história é realmente muito atual, muito moderna e vem acontecendo ou deixando de acontecer o tempo todo.
Quantas princesas entregam-se a príncipes por conta de aparencias e posses, por conta de considerações familiares, religiosas, tradicionais, por conta de círculos sociais fechados, por conta de preconceitos, por conta de tantos fatores diferentes que levam sempre ao mesmo final?
E quantas princesas quebram os paradigmas e beijam sapos com os olhos? Quantas princesas vencem os seus medos e transformam-se para aceitar que vai além, muito além das aparências as condições ideais para ser completa e feliz ao lado de alguém, não importando que seja um príncipe ou um simples sapo?
E para vocês princesas que sonham, deixo uma dica! Aterrizem. Não se constrói castelos nas nuvens!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Professora de Português
Que belo presente dever ganhar um professor de língua portuguesa quando precisa corrigir os textos das redações que seus alunos escrevem. Que sensação maravilhosa deve sentir este profissional ao se deparar com as palavras escritas por seus alunos quando a profissão vem da vocação, vem da vontade de se dar, de se dedicar ao aprendizado de pessoinhas em formação, pessoinhas cheias de planos e sonhos.
Imagino como deve ser recompensador, como deve ser gratificante observar que os seus ensinamentos estão rendendo frutos e estão colaborando com o desenvolvimento intelectual de seus alunos.
Também penso como deve ser engraçado, como deve ser cômico ter carta branca para entrar neste universo, neste mundo tão particular de uma forma abrangente e conhecer as mais diversas fantasias, as mais diversas esperanças. Bailarinas, policiais, médicos, bombeiros, presidentes do Brasil, engenheiros, advogados, atores, jogadores de futebol, donas de casa e, professoras!!! As mais variadas profissões, os mais belos futuros, os principes encantados, a paz e a união, a casa própria, enfim, evidencia-se em cada redação, os sonhos de um futuro justo e feliz.
Deve ser muito recompensador para o professor não só por acompanhar em tempo real o desenvolvimento de seus alunos e também por ter este direito que entrar nesta intimidade mas também por ter, o tempo todo, a porta aberta para voltar ao seu próprio passado, ao tempo em que também era aluno em desenvolvimento, lembrar de sua época de aprendizado, de suas redações e de seus sonhos infantis.
Não são todas as pessoas que têm este privilégio de conviver tão de perto com os seus desejos do passado. Não são todas as pessoas que podem comparar tão nitidamente passado e presente para saber se os seus planos foram ou estão sendo executados.
Professor de lingua portuguesa! Que profissão abençoada. Deixo uma sugestão...
Faça uma redação hoje sobre o seu futuro, sobre os seus sonhos e seus desejos, escreva como seus alunos de sexta série, o que você gostaria de ser daquí a 20 anos. Qual seria a sua profissão, como seria a sua vida, como desejaria que estivesse no futuro.
Professor, veja se a sua vida está no caminho para a realização de seus sonhos...
Imagino como deve ser recompensador, como deve ser gratificante observar que os seus ensinamentos estão rendendo frutos e estão colaborando com o desenvolvimento intelectual de seus alunos.
Também penso como deve ser engraçado, como deve ser cômico ter carta branca para entrar neste universo, neste mundo tão particular de uma forma abrangente e conhecer as mais diversas fantasias, as mais diversas esperanças. Bailarinas, policiais, médicos, bombeiros, presidentes do Brasil, engenheiros, advogados, atores, jogadores de futebol, donas de casa e, professoras!!! As mais variadas profissões, os mais belos futuros, os principes encantados, a paz e a união, a casa própria, enfim, evidencia-se em cada redação, os sonhos de um futuro justo e feliz.
Deve ser muito recompensador para o professor não só por acompanhar em tempo real o desenvolvimento de seus alunos e também por ter este direito que entrar nesta intimidade mas também por ter, o tempo todo, a porta aberta para voltar ao seu próprio passado, ao tempo em que também era aluno em desenvolvimento, lembrar de sua época de aprendizado, de suas redações e de seus sonhos infantis.
Não são todas as pessoas que têm este privilégio de conviver tão de perto com os seus desejos do passado. Não são todas as pessoas que podem comparar tão nitidamente passado e presente para saber se os seus planos foram ou estão sendo executados.
Professor de lingua portuguesa! Que profissão abençoada. Deixo uma sugestão...
Faça uma redação hoje sobre o seu futuro, sobre os seus sonhos e seus desejos, escreva como seus alunos de sexta série, o que você gostaria de ser daquí a 20 anos. Qual seria a sua profissão, como seria a sua vida, como desejaria que estivesse no futuro.
Professor, veja se a sua vida está no caminho para a realização de seus sonhos...
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Brincadeiras
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de nossa casa? Da cozinha toda branca, dos móveis todos novos, do quarto do bebê, tudo arrumado, no seu devido lugar?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de passear na praia, jogar frescoboll e andar de patins, tomar água de coco e passar pelas pessoas sem sermos notados ou apontados? Vamos brincar de deixar o tempo passar sem ter nada para fazer, apenas olhar as pessoas em seu vai-e-vem alegre pela orla?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de jogar cabelo perfumado pelo corpo, fazendo caras e bocas, aguçando o olfato, eternizando o cheiro na memória, nos dias que passaram rapidademente?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de tomar banho de piscina em uma tarde escaldante, enrolados na vergonha, na emoção, no medo e no prazer?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de passar horas completas de uma noite ao telefone, várias noites por semana, várias semanas por mês?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de natal em familia, em pessoas reunidas pela simples alegria de estarem juntas, pelo simples fato de acolherem umas às outras e o querer bem espalhado pelo ambiente?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de casal em quarto de hotel, em camas empurradas e óleo por todo o corpo? Vamos brincar de passar uma noite em branco torcendo para os minutos demorarem e acordar completamente feliz no dia seguinte?
Ei , vamos brincar de viajar?
Vamos brincar de passear pelos municípios, pelas estradas, pelas cidades sem ter nada para fazer a não ser prolongar o tempo?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de sair pela noite, de mercado em mercado, pelas pizzarias, pelos shoppings. Vamso brincar de tomar café da tarde e deixá-lo durar até tarde só para ficar mais tempo juntos?
Vamos brincar de dominó, jogo da forca, de trocar olhares, suspiros, planos, sorrisos e tudo mais?
Ah.. não dá??? está brincando de levar a vida a sério demais? Está brincando de um jogo que só você quer jogar?
Que pena!
Lembre-se que todo jogo existem os jogadores mas existe a platéia.. o público que não joga. apenas assiste. E, independente de quem vence ou quem perde, o público sempre volta para a casa deixando os jogadores com suas glórias ou suas derrotas! Sozinhos!
Não jogue para a platéia, jogue pelo prazer de jogar!
Vamos brincar de nossa casa? Da cozinha toda branca, dos móveis todos novos, do quarto do bebê, tudo arrumado, no seu devido lugar?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de passear na praia, jogar frescoboll e andar de patins, tomar água de coco e passar pelas pessoas sem sermos notados ou apontados? Vamos brincar de deixar o tempo passar sem ter nada para fazer, apenas olhar as pessoas em seu vai-e-vem alegre pela orla?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de jogar cabelo perfumado pelo corpo, fazendo caras e bocas, aguçando o olfato, eternizando o cheiro na memória, nos dias que passaram rapidademente?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de tomar banho de piscina em uma tarde escaldante, enrolados na vergonha, na emoção, no medo e no prazer?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de passar horas completas de uma noite ao telefone, várias noites por semana, várias semanas por mês?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de natal em familia, em pessoas reunidas pela simples alegria de estarem juntas, pelo simples fato de acolherem umas às outras e o querer bem espalhado pelo ambiente?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de casal em quarto de hotel, em camas empurradas e óleo por todo o corpo? Vamos brincar de passar uma noite em branco torcendo para os minutos demorarem e acordar completamente feliz no dia seguinte?
Ei , vamos brincar de viajar?
Vamos brincar de passear pelos municípios, pelas estradas, pelas cidades sem ter nada para fazer a não ser prolongar o tempo?
Ei, vamos brincar?
Vamos brincar de sair pela noite, de mercado em mercado, pelas pizzarias, pelos shoppings. Vamso brincar de tomar café da tarde e deixá-lo durar até tarde só para ficar mais tempo juntos?
Vamos brincar de dominó, jogo da forca, de trocar olhares, suspiros, planos, sorrisos e tudo mais?
Ah.. não dá??? está brincando de levar a vida a sério demais? Está brincando de um jogo que só você quer jogar?
Que pena!
Lembre-se que todo jogo existem os jogadores mas existe a platéia.. o público que não joga. apenas assiste. E, independente de quem vence ou quem perde, o público sempre volta para a casa deixando os jogadores com suas glórias ou suas derrotas! Sozinhos!
Não jogue para a platéia, jogue pelo prazer de jogar!
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