segunda-feira, 15 de julho de 2013

Luta

Toda luta é gloriosa quando objetivo é nobre. As lutas vêm e junto delas as vitórias.
É por isto que não desisto e é por isto que insisto. A minha luta é objetiva e o território determinado.
As lutas têm e sempre tiveram origem na delimitação do território, na ampliação de domínios e consollidação de poder. A amplitude do poder é diretamente proporcional ao território dominado.
Eu poderia dissertar aqui sobre o primórdio das civilizações, das reuniões em grupos pós era do gelo onde o território cobiçado era aquele onde havia água potável e terrenos férteis aliados a cavernas para a proteção, passando pelos períodos das expansões dos reinos bárbaros, babilônicos, assírios, gregos, egípcios e romanos, as grandes navegações, o mercantilismo europeu, espanha, portugal e inglaterra até os tempos mais modernos, a guerra pelo petróleo e os recursos minerais e atualmente a guerra tecnológica das grandes corporações mas prefiro me abstrair, prefiro olhar nossas lutas e nossas guerras interiores.
Prefiro falar sobre o pessoal, acerca do eu, a guerra da razão sobre a emoção.
Fazemos parte de um todo, estamos na história e dela tiramos exemplos e participamos de uma forma coletiva mas, individualmente, nossa luta pessoal, nossas batalhas diárias não serão ilustradas, não servirão de estudos, não serão analisadas por especialistas.
As lutas são nossas, as vitórias, derrotas, erros e acertos serão sentidos apenas por nós. Fazemos a história da humanidade ao mesmo tempo que fazemos a nossa própria história, não a história escrita e sim a história sentida na alma, nas noites mal dormidas, nos dias de depressão e também nos dias de alegria.
Toda luta é gloriosa. A minha também é.
Luto pela certeza de minhas aptidões, das minhas capacidades.
Não tenho um inimigo, não vislumbro um adversário senão o tempo.
Posso, quero e sei que consigo cumprir com as palavras empenhadas, com o compromisso assumido.
Não luto para ser melhor que ninguém e sim pelo direito de fazer o meu melhor, com dedicação, compromisso, fidelidade e amor.
Luto pelo direito de ao menos tentar mostrar minha capacidade, luto contra preconceitos e medos. Luto contra incertezas certo de que estou no caminho, certo de que eu posso. Aliás, certo de que eu vou, basta um querer, um deixar acontecer.
 Meus medos não contam, minhas dúvidas fazem cócegas na minha cabeça e proporcionam um simples sorriso de desafio na minha alma. Vivo de desafios, sem pressa, um passo de cada vez.
Afinal de contas, na vida podemos escolher dois caminhos. Sermos dependentes ou sermos solitários.
Hoje eu entendo que, dependendo da companhia, prefiro a dependência pois esta é companheira, esta é solidária e dela emama o amor.
A mim não importa quantas flexas eu tenho.. o alvo será sempre o mesmo!





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