O resto da história todos nós conhecemos, quando Jesus disse: "Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou". Um a um todos foram se abstendo da aplicação da pena e o perdão foi dado àquela mulher pecadora sob a condição de não mais pecar.
No sermão foi muito bem ressaltada a nossa deficiência ao perdão incondicional e a tendência que temos a julgar imediatamente.
Ora, claro que julgamento imediato é uma condição humana onde o julgador tem o poder de, naquele exato momento, estar em situação privilegiada moralmente sobre o julgado. Não digo a respeito do magistrado, do Meretíssimo Juiz que para isto estudou e tem controle sobre a lei, além de direitos para tal. Digo do dia a dia, do homem contra o homem, do simples pensar, do simples opinar, do simples propagar sua opinião.
Julgamos o tempo todo na mesma proporção que somos julgados. Aplicamos pena e somos penalizados interminavelmente.
Muito bem colocado o sermão, coerente o tempo todo, sem perder a sua linha de raciocínio, o rapaz ressaltou importantes pontos tais como o amor incondicional de Deus ao pecador e a Sua absoluta abominação ao pecado, o número infinito de vezes que Ele perdoa o pecador, fomos chamados ao "mea culpa" e analisarmos nossa conduta como pecadores e perdoadores.
Concluímos que somos excelentes pecadores e perdoadores de nossos próprios pecados. Somos também repetidores destes. E isto é fato.
Julgamos e não aceitamos ser julgados.
E o pecado, tema de hoje da missa e deste texto?
Como pecadores, somos conhecedores destes pecados. Bem melhor quando o arrependimento vem em tempo e não em doses pequenas, dia após dia, noite após noite.
Em um texto mais antigo neste blog afirmo que temos dentro de nós um juiz implacável e um juri condescendente aos nossos erros. Completando, afirmo que temos sonos, sonhos e pesadelos. Sem exceção, somos perseguidos por estes pecados para o resto de nossas vidas, perdoados ou não.

Nenhum comentário:
Postar um comentário