Seja pela ação do uso ou até mesmo a ação do sol, da chuva, dos ventos, dos elementos químicos, das reações com o meio, tudo tem um fim.
Nós mesmos, humanos, temos nossa vida útil. O oxigênio que respiramos, o oxigênio que nos mantém vivos é o que vai aos poucos nos matando através dos radicais livres que invariavelmente acabam superando nosso poder de reestruturação da cadeia de dna.
Vamos nos curvando, vamos enrugando, enfraquecendo aos poucos até o fim.
A reforma, a manutenção e o cuidado são os paliativos, são as ferramentas que utilizamos para aumentar o tempo útil, seja de uma construção, seja de nossa própria existência. Mas tudo tem um fim.
Algumas ações são previsíveis e até mesmo visíveis. Conseguimos identificar uma rachadura, conseguimos ver a ação da oxidação do aço, do ferro em uma construção.
Assim é a vida. Uma jornada para o fim. Um caminho sem réguas, sem quilometragem e sem tempo para o mesmo lugar. Sendo assim, uma boa definição de vida. PASSAGEM. A vida é apenas uma passagem. Tudo acaba. Naturalmente ou sob a intervenção de outros fatores.
Andamos sobre pontes, entramos em prédios, conversamos com pessoas, vamos a lugares, navegamos em páginas, vestimos roupas, usamos aparelhos que, mais dia menos dia deixarão de existir.
Assim é este blog. Assim é o vida em ebulição. E nem a vida, nem o blog são eternos. Estão eboluindo, estão evaporando e um dia a matéria deixará de existir e nem uma gota de água em seu estado líquido estará disponível para a ebulição. tudo terá evaporado.
Mas não sob fatores externos. Não sofrendo intervenções do meio. O blog não é meu. O blog é de quem lê, gostando ou não gostando. Estarei aquí enquanto existir água suficiente para concatenar as palavras loucas que tento ordenar em sentido. Isto sim, procede. Totalmente.

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