Então de que adianta ir à praia e não molhar os pés na água, encher o corpo de pequenos e grudentos grãos de areia e chupar um picolé?
Então de que adianta assistir um filme na frente da televisão e não fazer um panelão de pipoca com guaraná para passar o tempo?
Então de que adianta ter uma verdadeira biblioteca em casa e não abrir um livro para ler de vez em quando e deixá-los só acumulando poeira?
Então de que adianta tantos vinhos de ótimas safras descansando em adegas, tantos brinquedos guardados para não serem quebrados, tantos sapatos brilhando por falta de caminhadas, tantos band-aids dentro das gavetas sem encostar nos nossos corpos?
De que adianta guardar, economizar, não usar tantas coisas que temos na nossa vida por medo de perder, quebrar, enjoar?
Assim é o amor!!!
O amor deve ser vivido em toda sua plenitude. Se vai doer ou não, que se dane. Tem que ser saboreado, aproveitado, cantado, versado, prosado, sentido.
O amor precisa ser vivido plenamente. O amor não pode ser contemplativo. Mais dia menos dia ele vai doer, mais dia menos dia haverá a separação. Pela vida ou pela morte, haverá a separação. Então viva o amor enquanto ele não dói pois, doer, ah.. isso ele vai!!!

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