sexta-feira, 24 de agosto de 2012

02 de agosto


O ser humano, com todos os seus usos e costumes, convencionou o uso de datas especiais para comemorar e/ou adotar metas, estabelecer mudanças de estilos, começar dietas dentre tantas outras coisas.
Mas o que faz uma data ser especial? O nascimento de Jesus Cristo, o nascimento de um filho, o primeiro beijo, o dia de um casamento, a virada de ano, o início de namoro, a morte de um ente querido? São
 tantas opções que sempre estamos no dia ou próximos a uma data especial.
E o que nos leva a tomar certas decisões baseados em uma data? O que nos leva a crer que nossa intenção terá mais chance de sucesso se iniciada em uma data específica se um dia vem após o outro como ocorre a bilhões de anos?
Nossa necessidade de acreditar no místico, na supertição, no obscuro e no desconhecido minimizam a capacidade que temos de acreditar em nosso real potencial. Basta querer, independente de uma data.
Amanhã, dia 02 de agosto seria uma data especial? Em que momento os deuses do Olympo, Buda, Maomé, Brahama, Oxalá, Deus do catolicismo, Odin ou qualquer outro ser superior, estipulou que esta data seria importante na minha vida?
O que fiz eu a eles para merecer ou desmerecer esta importância? Vai saber!!!
O que me intriga é que após 20 anos esta data acaba tomando um outro viés de importância na minha vida pois o que outrora fora motivo de comemoração, amanhã torna-se motivo solidão, amargura e angústia.
Ora, é uma data como outra qualquer vocês dirão! Mas, de acordo com os Deuses descritos alí em cima, e de acordo com a natureza, neste dia veio ao mundo uma pessoa que estava destinada a mudar, drasticamente e constantemente, os rumos da minha vida.
Um dia como outro qualquer e eu, logo eu, tão cético em relação a estas crendices, costumes e convenções populares, passarei o dia de amanhã pensando que, este sim, é um dia especial para mim na história da humanidade.

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