Rosas.
Depois de tanto tempo enviei rosas novamente, vermelhas, com tudo o que tem de direito. Inclusive cartão de dedicatória.
Coisa gostosa enviar rosas. Não era para ser gostoso mas é, justamente por que quase ninguém mais faz isto. Quase ninguém mais se preocupa em cativar através de pequenos gestos, quase ninguém se atenta mais para o romantismo, para o flerte, para o namoro.
Quem envia rosas hoje é considerado diferente, ultrapassado, romântico, trouxa, sei lá. Mas quem envia rosas, quem presenteia uma mulher desta forma sempre tem a sua avaliação mudada de alguma forma, positiva ou negativa.
Mas eu gosto de enviar rosas. Gosto de imaginar o rosto de quem recebe na hora que está recebendo. Gosto de imaginar a surpresa pois não mando rosas em datas especiais. Mando rosas por qualquer motivo e até sem motivo. Gosto de surpreender.
E hoje não foi diferente. Surpreendí. Aposto que sim.
Nestas micaretas, nestes bailes funk, nas rodas de pagode, nos forrós e nas boates, nas praias, nos bares, em qualquer lugar, a mulher está se desvalorizando. A mulher está se nivelando por baixo, está agindo como se fosse homem, está mais ousada e direta, mais predadora.
No fundo são elas quem reclamam que homens são todos iguais, que homem não presta, que são todos mulherengos e que traem. No fundo são elas quem queriam encontrar homens que fossem galanteadores, homens que fossem fieis, homens que fossem românticos, homens que fossem família. Mas elas procuram nos lugares errados, elas se apressam quando acham que qualquer um serve. São as mulheres que estragam os homens. São elas quem facilitam demais e não se dão o devido respeito.
E os homens que realmente são diferenciados, os homens que realmente tratam as mulheres da forma como elas merecem acabam não sendo acreditados, acabam se escondendo por trás desta avalanche de mulheres que de tantas desilusões, tantas tentativas e fracassos, não sabem procurar no lugar certo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário