Hoje pela manhã enquanto esperava minha vitamina e meu sanduíche natural na padaria antes de ir para o treino na academia, observei uma mulher jovem, aparentando uns 26 anos de idade, carregando uma criança de uns 2 anos de idade no colo e nas costas uma pesada mochila rosa contrabalanceava seu corpo com o peso da criança.
Ela pediu algo ao chapeiro que não consegui ouvir direito mas tive a impressão que era algo leve provavelmente para sua filha.
Fiz uma leitura superficial da situação e imaginei que o próximo destino daquelas duas pessoas seria provavelmente um creche onde a criança iria passar o seu dia e a mãe seguiria para o serviço nos arredores.
Existe uma creche bem próximo à padaria e o local é cercado por lojas, escritórios, hospitais, salões de beleza (não sei por que mas acho que a mãe era manicure), enfim, no centro comercial da cidade.
E exatamente esta creche foi a creche onde deixava minhas filhas em tempos passados. Não tive como me esconder das memórias que esta cena me trouxe. Das inúmeras vezes que pegávamos o ônibus no terminal, entrando pela porta da frente, cantando músicas infantís durante todo o trajeto até a creche, as mochilas das crianças, a minha mochila da faculdade.
A tristeza da despedida na porta da creche, a caminhada de 3 quilômetros até o ponto de ônibus, onde, as 6 da tarde eu pegava as duas meninas, as duas mochilas delas, mais a minha mochila e, com pressa, ia para a casa de minha mãe deixá-las para ir para a faculdade.
Tempos difíceis que me trazem boas recordações....
tempos bons!!!
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