domingo, 30 de setembro de 2012

O amor está proibido

Quem disse que o amor não dói? Quem disse que o amor é só felicidade? Quem disse que o amor é só concordâncias? Quem foi que disse que o amor é lindo? Quem foi que disse que o amor é justo?
Não há um postulando, não há uma regra para estabelecer o que é certo e o que é errado dentro deste sentimento.
Deveria haver uma lei que proibisse as pessoas escrever sobre o amor. O amor deveria ser banido das artes, das poesias, das músicas, o amor deveria ser banido dos compartilhamentos de opinião em geral.
Falar sobre o amor é a maior das injustiças sobre este sentimento por que nunca se fala com imparcialidade.
Quem se dispõe a falar sobre o amor traz as palavras carregadas sempre por sentimentos potencializados pois só se dispõe a falar de amor quem ama muito e é correspondido e quem ama muito e está sofrendo por conta deste amor.
Quem ama e é correspondido traz os mais belos textos sobre eternidade, confiança, companheirismo, alegrias, união, certezas, auto estima, sorrisos, beijos, abraços. Quem ama e é correspondido escreve com a alma limpa, coração leve, escreve sobre o branco, escreve sobre o belo, escreve sobre o futuro.
Quem sofre por amor e por conta disso escreve, traz as piores palavras associadas à injustiça, ao desespero. Escreve com o coração negro, sangrando e sofrendo. Escreve desiludido e desacreditado, escreve sobre o passado e o que se perdeu, escreve sobre o que não se tem. Quem não tem o amor correspondido escreve sobre o amor desacreditado, sobre a inexistência deste, ou o desmerecimento.
O amor nunca é imparcial e proporciona as mais intensas batalhas, os debates mais calorosos, os defensores e acusadores mais apaixonados por sua causa. Pessoas gritam por conta do amor, seja para propagá-lo ou renegá-lo mas sempre se manifestam de alguma forma.
Quem escreve sobre o amor não o faz por prazer e sim para alistar guerreiros. O amor é o sustentáculo de todas as guerras.
O amor deveria ser silencioso, deveria ser apenas sentido nunca comentado. Não temos e jamais teremos o dom da imparcialidade sobre este sentimento e passamos de lado de uma hora para outra, passamos de defensores a acusadores dependendo da ocasião...
Este sentimento deveria estar sempre associado ao tempo. O amor é instantâneo e dependente. O amor nunca é solitário.
O amor é objetivo, o amor é homenagem, o amor é paciência, o amor é insistência. O amor é dedicação e o amor não aceita individualidades. Ninguém permanece o mesmo durante ou depois do amor. O amor molda e deforma qualquer pessoa. Muda seus traços, seus jeitos, gestos, manias. O amor agrega porém ele retira também muito das pessoas. O amor modifica sempre, para o bem e para o mal qualquer pessoa.
E para os apaixonados e para os desiludidos, fica sempre uma certeza...
Realmente existe a tal tênue linha que separa o amor do ódio... E afirmo, não há justiça no amor!!! Independente se o coração está cheio de amor ou de rancor, o amor jamais será justo....

Para mostrar a vocês quanta gente pensa igual a mim, fiz uma breve pesquisa na internet e vejam o resultado:







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