Entender o ser pensante é uma tarefa muito difícil pois as subjetividades variam demais de uma pessoa para outra.
Saber que a pedra que atiramos para frente exerce sobre nossa mão a mesma força que alocamos porém em direção contrária é um dos principais conhecimentos que precisamos para respeitar as pessoas como gostaríamos de ser respeitados.
Não fazer aos outros o que não queremos receber em troca! Reciprocidade! Ação e reação! São leis, são teoremas, são postulandos que devemos carregar por toda nossa vida.
Somos cobrados o tempo todo e por todos os que nos cercam. somos avaliados e nossa conduta é colocada à prova dentro do meio que vivemos. As considerações que as pessoas fazem ao nosso respeito são adicionadas ao nosso currículo e vão somando pontos na nossa moral. A idade nos mostra isto.
E vamos ao longo de nossa existência conhecendo pessoas que, com suas atitudes, com suas ações, aumentam ou diminuem o respeito, a moral que temos perante aos outros. Vivemos em um grande BIG BROTHER, onde os olhos estão sobre nós o tempo todo, onde todos sabem veladamente o que fazemos e onde fazemos. Não há mais a palavra como única fonte da moral. Não é a palavra mais que basta para denegrir a imagem de alguém. As coisas fugiram do nosso controle e não mais fazemos nada escondido. As pessoas se afastaram da conversa, da amizade, do companheirismo porém se aproximaram demais dos olhos, das notícias passadas de muro em muro, por emails, por msn's, torpedos, fotos, fatos.
Não podemos julgar ninguém quando nossas atitudes desrespeitam, denigrem, ofendem a honra e a moral de outros. Não podemos cobrar o julgamento sobre nós quando realmente devemos. Não podemos nos envergonhar do que está escrito a nosso respeito quando nossas atitudes corroboram a palavra.
Infelizmente continuamos fazendo aos outros o que queremos proibir os outros de fazerem conosco, infelizmente agimos sem moral e queremos ser respeitados por nossos iguais (iguais?).
Não vou mais falar de sentimentos pejorativos, não vou mais falar de ingratidão, de injustiça, de ausência de moral.
Tentaram a todo custo me mostrar que a vida continua e que nada como um dia atrás do outro. Mas tentaram tanto e tanto fizeram em seu próprio interesse que eu aprendí. Aprendí muito bem. E fiquei livre novamente. E passei a não sentir pena de mim e nem dos meus anos perdidos. Que foram muitos mas já se foram. E passei a ver que muitos outros ainda virão e que na verdade não vou e não quero mudar.
Quero continuar sendo escada. Quero continuar colocando para frente, ajudando, cuidando e protegendo, olhando, orientando.
Não vou mudar pois o que sou me dá moral, muita moral de olhar nos olhos das pessoas e ver através deles o que realmente pensam de mim.
E sabem o que pensam de mim?
Assim que vocês terminaram de ler a frase, cada qual à sua maneira pensou o que quis de mim. E isto é bom! Isto é bom pois dentro de cada pensamento deste, dentro de cada consideração a meu respeito, não havia nada que pudessem ter pensado contra a minha moral e meu sentimento de família.
Aos que acham que fui idiota, que fui lerdo, que fui passivo, que fui otário, que fui cego, que fui besta, que fui trouxa. Aos que acham que eu deveria ter feito algo antes, a todos que não queriam estar no meu lugar eu reafirmo. Aconteceu dentro das minhas forças, até onde aguentei e, acreditem, foi-se na hora certa!!!
Um peso, duas medidas: A origem é Socrática, ou seja, do filósofo grego Sócrates.
Embora seja o menos usual, o dito que está correto é "um peso, duas medidas", e não a variante "dois pesos e duas medidas".
significado: tratar uns com justiça e outros com injustiça, ter condutas diversas diante de situações idênticas, aplicar a lei ou a regra com mais ou menos rigor de acordo com a conveniência.
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