Segundo o Wikipedia, biografia: A Biografia (do grego antigo: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν – gráphein, escrever) é um gênero literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas.
Todos nós temos uma biografia, todos nós carregamos memórias, fatos, casos, coisas a respeito de nós mesmos. Entender se vale a pena registrar em letras estas sequências de dias, saber se tudo o que fizemos é digno de ser repassado, se nossa história seria recebida com prazer pelos leitores e se, principalmente, teríamos alguma lição de vida, alguns exemplos para serem seguidos é o que faz a diferença entre um escritor e uma pessoa comum.
Muitas das pessoas comuns teriam histórias maravilhosas de vida, exemplos, moral e caráter impecáveis que deveriam ser repassados, lidos, seguidos, perpetuado pelas letras porém faltam a elas esta percepção, faltam a elas um pouco de amor próprio, um pouco de auto estima.
Amor próprio e auto estima que sobram em pessoas que passam a vida inteira à sombra de outras.
Geralmente pessoas oportunistas, pessoas que se aproveitam das outras têm toda esta coragem de divulgar seus atos, vangloriar-se de seu crescimento, mostrar abertamente as partes que lhe interessam de suas vidas.
Mascaram seus defeitos, suas fraquezas, seus desvios de conduta, exaltam qualquer qualidade que acham possuir, não apegam-se, evidenciam seu nome como se a suas vidas fossem apenas monótonos monólogos.
Temos vivido tempos difíceis, tempos de muito modernismo e inversão de valores. Temos vivido em um tempo de afirmação profissional e ganhos financeiros absolutamente exagerados. Temos vivido tempos de busca da felicidade individual, tempo de desunião, individualismo, temos vivido tempos de desapego à família e às instituições.
Banalizamos o amor, banalizamos a hierarquia familiar, banalizamos os valores, banalizamos o tempo!
E o fundamental.... Não suportamos mais a dor, não suportamos mais o sacrifício. A reciclagem...
O que nos parece estragado ou ruim, jogamos fora, descartamos, buscamos o novo e o inusitado.
O mundo está muito dinâmico, muito efêmero. As coisas acontecem em um movimento intenso e as decisões já são tomadas com o fator sofrimento agregado. Sabe-se que não há felicidade plena e aconstuma-se com isso.
A palavra já não vale como prova de honra. A honestidade e a fidelidade são praticadas apenas enquanto tiverem sendo vantajosas.
E então acontece que não teremos mais biografias para escrever, nossas vidas não farão sentido contando-se dias seguidos, não criaremos história, não criaremos exemplos. Aos nossos filhos não daremos base nem subsídios para vencerem por exemplos e teremos que contar com a sorte para que no mínimo sejam melhores que nós formos ou estamos sendo.
E cada vez mais haverão menos homens, menos biografias que valham a pena serem lidas.
E um sem número de crônicas, artigos, comédias e dramas são escritos.
a história de nossas vidas serão escritas assim, com capítulos que não se completam e não têm uma sequência que faça sentido. Enredos com vários inícios e meios mas não com um fim!
E quem sabe um dia eu escreva a minha autobiografia!!!

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